Criada em 2014, e fundada em 2019, a “Eu Acredito” é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo principal a promoção do desenvolvimento físico, emocional e social de crianças e adultos por meio da interação com cavalos. Tem como ponto principal, fornecer o bem-estar e acima de tudo, a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, utilizando-se da equoterapia como metodologia terapêutica.
O projeto conta com a parceria de diversas instituições como: FADA (Fundação de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência), MUPA (Mãos Unidas Pelo Autismo), Casa Azul, Lar de Vitórias, Instituto Amigo Anjo, EAMAAR (Espaço de Atendimento Multidisciplinar ao Autista Amigo Ruy), AMA/AM (Amigos do Autista) e IAAM (Instituto de Acupuntura e Fisioterapia do Amazonas).
Segundo o Vice-presidente da instituição Marcelo Cordeiro, a diretoria está focada em oficializar o centro de equoterapia em Manaus. “O “Eu Acredito” veio a Manaus, fazer o trabalho de triagem das necessidades do tratamento de equoterapia dentre a comunidade PCD da Cidade de Manaus e das zonas próximas da capital. Sabemos da importância desse trabalho e do quanto ele pode impactar na vida das pessoas com deficiência e de seus familiares”, frisou.
Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3446/19, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fornecer equoterapia como recurso terapêutico quando houver prescrição médica. A prescrição deve seguir protocolos e diretrizes do Ministério da Saúde.
No Amazonas, a Lei nº 6.159, de 28 de dezembro de 2022, regulamenta a prática de equoterapia, permitindo que instituições públicas e privadas ofereçam este serviço.
A Instituição visa oferecer cerca de 500 vagas no centro “Eu acredito”, localizado no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar, o instituto faz a avaliação das crianças e dá o encaminhamento de acordo com a lei, para que assim o PCD receba gratuitamente o seu tratamento. As ações da Instituição podem ser vistas através do Instagram @equoterapiaeuacredito.
Até o momento, um total de 1300 pessoas estão sendo beneficiadas com o projeto nos estados do Acre, Roraima e Amazonas.