O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), usou a tribuna para cobrar ações da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). O parlamentar solicitou que seja feito o desentupimento das galerias, além de outras iniciativas que combatam as alagações da cidade.
O presidente ressaltou a situação do bairro Riacho Doce, zona norte, que sofre com alagações em todos os dias de chuva. Caio André afirmou que já havia requerido à Seminf, há mais de um ano, atuação efetiva no local.
“Neste momento as famílias do Riacho Doce já estão, mais uma vez, em polvorosa. Mais uma vez, assim como fazem as famílias que vivem à beira dos rios, fazendo a famosa maromba para ver se conseguem salvar os seus móveis por conta das alagações. Eu já fiz inúmeros requerimentos, solicitações à Seminf, para que resolva, de uma vez por todas, a questão do entupimento das galerias daquela região que deixam as famílias ilhadas”, comentou o parlamentar.
O vereador ressaltou que durante a manhã desta quarta-feira, enquanto a chuva se iniciava na cidade, recebeu ligações e mensagens de moradores de várias zonas da cidade, clamando por socorro. O parlamentar pontuou que ainda há tempo de a Prefeitura de Manaus realizar ações para prevenir essas alagações e salvar a vida de quem mora nessas áreas.
“Assim como na zona norte, recebemos informações de vários locais alagados na cidade, inclusive no bairro São Raimundo onde uma manilha está quebrando um calçamento e comprometendo a casa de dois moradores. Ainda há tempo para desentupir essas galerias e evitar o pior. Isso não é um pedido, mas um clamor da população para que evitem perder seus bens e, principalmente, salvar vidas”, concluiu.
Enquanto discursava, Caio André recebia o pedido de moradores do bairro Petrópolis, no Beco São João, que também solicitavam a presença de uma equipe da Seminf para buscar soluções em conter o grande volume de água que passa no local em dias de chuva e, assim, evitar problemas maiores aos moradores.
O vereador requereu, de forma regimental, que a secretaria vá ao local e tome as ações cabíveis.
Foto: Mauro Pereira – Dicom/CMM