As atividades culturais como dança, música, teatro, devem começar em janeiro de 2023 e serão realizadas na sede da instituição, que terá novo endereço. Atualmente, o grupo tem sede na avenida Duque de Caxias, no bairro Praça 14 de Janeiro, e agora seguirá para a rua Joaquim Nabuco, no Centro de Manaus.
Os trabalhos serão coordenados pelo diretor da companhia, coreógrafo Wilson Júnior, o professor e mestre em Música na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Alisson Moura, e o advogado Ernandes Herculano, mestre em Cidadania e Direitos Humandos pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
“Isso é fruto de um trabalho que, ao longo dos anos, vem sendo feito com muito compromisso e seriedade. Agradeço ao governador Wilson Lima e todos os secretários de sua gestão por abraçarem essa causa. Não é apenas o Arte Sem Fronteiras que ganha, mas também toda população manauara, pois nosso povo precisa de cultura e arte, e assim como o esporte, a cultura também proporciona melhores condições de vida para as pessoas”, disse.
Trajetória
A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras foi fundada em 2008 e realiza aulas de jazz, balé, dança contemporânea e danças populares. No início, o grupo atuava como um projeto social, mas aos poucos conquistou seu espaço no cenário da dança no Amazonas.
O grupo coleciona diversos espetáculos e participações nos principais eventos de dança, entre eles: o Festival de Dança do Amazonas, Festival de Dança de Joinville (SC), Toronto Brazil Fest (Canadá), e o Festival de Cultura Brasileira (Áustria), Internacional Samba Congress (Los Angeles – EUA), apoia projetos como: o Boi de Quilombo de autoria do diretor Wilson Junior onde neste ano de 2022 esteve fomentando a dança popular do norte do Brasil com a dança do boi bumbá na Ciudad do Panamá (Panamá).
Em 2021, o ‘Arte Sem Fronteiras’ conquistou o segundo lugar na categoria “Duo Sênior – Danças Populares” no Festival de Dança de Joinville, considerado principal evento de dança da América Latina.
Além disso, a companhia fez trabalhos ao lado de artistas como James Rios, Márcia Siqueira, Lucilene Castro, Zezinho Corrêa (In Memoriam), Klinger Araújo (In Memoriam), Luciano Brasil (In Memoriam), Márcia Novo, Pinduca (Pará), Lia Sophia (Pará) e Mara Lima. O grupo também já participou do Festival Folclórico de Parintins defendendo as cores dos bois Caprichoso (2018 e 2019) e Garantido (2022).
Em 2021, a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras foi reconhecida como Utilidade Pública após aprovação do Projeto de Lei n° 355/2021, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Informações pelo Instagram @artesemfronteirasoficial