resultado negativo de R$ 15,2 milhões apurado no mesmo período de 2022. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também ficou positivo ao final de dezembro: R$ 756,5 milhões, alta anual de 12,3%. A margem Ebitda ajustado foi de 7,2%, 1,2 ponto porcentual (p.p.) a mais que no ano anterior – também foi o maior resultado para o indicador desde 2019. A receita líquida teve queda anual de 5,5% e fechou em R$ 10,549 bilhões.
Sem os ajustes não recorrentes, o lucro líquido da Magazine Luiza foi de R$ 212,2 milhões, reversão de prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões um ano antes. A empresa explica que entre receitas e despesas não recorrentes estão provisões para o diferencial de alíquota (Difal) do ICMS de 2022 e a contabilização de venda de participação na Luizaseg, entre outros.
A margem bruta ficou em 30,3%, crescimento de 2,5 p.p. em relação ao terceiro trimestre de 2022 e praticamente estável em relação ao período imediatamente anterior. Segundo a empresa, isso se deve à conclusão de repasse do difal, além de campanhas comerciais incluindo a da Black Friday. A data, no ano passado, foi a mais rentável da história da Magalu. A margem de produtos aumentou 1,1 p.p. no período, enquanto a receita de serviços contribuiu com 1,4 p.p. para a margem bruta total.
Vendas
As vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e lojistas virtuais (marketplace) ficaram praticamente estáveis, com variação de -0,1%, e atingiram R$ 17,947 bilhões. Em 2023, as vendas totais foram de R$ 63 bilhões, apresentando um crescimento de 5% comparado a 2022.
Nas lojas físicas, as vendas atingiram R$ 5 bilhões no último trimestre de 2023, aumento de 4% em comparação anual. O e-commerce manteve-se praticamente estável em relação ao quarto trimestre de 2022, enquanto o mercado online brasileiro registrou uma redução de 10% no mesmo período, segundo dados da Neotrust citados no release de resultados da varejista.
Ainda, as vendas no marketplace registraram crescimento de 10% comparado ao mesmo período de 2022. No ano de 2023, com vendas de R$ 18 bilhões (alta de 17% ante 2022), o canal se consolidou como o segundo maior da empresa à frente das lojas físicas.
Com informações de Estadão Conteúdo e M&C
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