O dólar encerrou a sessão desta sexta-feira (27/1) em alta, em um dia marcado pela divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos. A moeda americana terminou a sessão avançando 0,74%, negociada a R$ 5,112.
A cotação máxima do dólar no dia foi de R$ 5,117. Na mínima, a moeda recuou para R$ 5,057. No dia anterior, o dólar fechou próximo da estabilidade, com recuo de 0,1%, cotado a R$ 5,075 na venda.
Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 3,16% em 2023 e de 1,85% nesta semana.
EUA no foco
Nos últimos dois dias, as atenções do mercado financeiro se voltaram aos Estados Unidos, com a divulgação de importantes dados econômicos da maior economia do mundo.
Na quinta-feira (26/1), o governo americano divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2022: houve um crescimento anual de 2,9% no 4° trimestre.
Em dólares correntes, o PIB dos EUA alcançou US$ 25,46 trilhões em 2022, um crescimento de 9,2% (ou US$ 2,15 trilhões). Em 2021, a alta foi de 10,7% (US$ 2,25 trilhões).
Nesta sexta, foi a vez do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que registrou alta de 0,1% em dezembro do ano passado, na base de comparação mensal.
Na comparação anual, a alta foi de 5%, o que representa uma desaceleração em relação aos últimos meses. O índice ficou em 5,5% em novembro, 6,1% em outubro e 6,3% em setembro.
O PCE cheio de dezembro ficou no mesmo patamar registrado em novembro e abaixo de outubro (0,4%). Já o núcleo do PCE (que exclui variações de preços de energia e alimentos, considerados mais voláteis) de dezembro ficou em 0,3% na base de comparação mensal, ante 0,2% em novembro e 0,3% em outubro.
Trata-se do índice de preferência do Federal Reserve (Banco Central americano) para monitorar a inflação no país e serve como parâmetro para a condução da política monetária.
O mercado avalia o risco de os EUA enfrentarem uma recessão econômica neste ano ou, pelo menos, uma forte desaceleração. Apesar do receio, os investidores receberam bem o resultado do PCE, visto como um sinal de que a política monetária do país vem conseguindo domar a inflação, o que pode significar uma redução gradual da taxa de juros em breve.
*Com informações do Metrópoles