A psicóloga Rosângela Casseano explica sobre esse transtorno psicológico que atinge a cada dia mais pessoas por meio de jogos de aposta on-line como o Jogo do Tigrinho
A ludopatia, também conhecida como jogo compulsivo ou vício em jogos de azar, é um problema crescente na sociedade contemporânea. Com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso aos jogos de azar, cada vez mais pessoas estão sendo afetadas por essa condição, que pode ter consequências devastadoras para a saúde mental, financeira e social dos indivíduos.
“Um dos aspectos mais preocupantes da ludopatia é a sua relação direta com problemas financeiros e o despertar de dependência gerando vício.Muitas pessoas que desenvolvem o vício em jogos de azar acabam se endividando, comprometendo suas economias e até mesmo cometendo crimes para sustentar o vício”, explica Rosângela Casseano, psicóloga, terapeuta cognitivo comportamental.
Esse aspecto socioeconômico torna a ludopatia um problema que afeta não apenas o indivíduo, mas também a sociedade como um todo. “A ludopatia também pode levar a sérios problemas de saúde mental, a compulsão pelo jogo pode levar a quadros de ansiedade, depressão e estresse crônico. O jogador compulsivo pode se isolar socialmente, prejudicar relacionamentos e ter dificuldade em lidar com as responsabilidades do dia a dia”, alerta a psicóloga.
É fundamental que a sociedade e os meios de comunicação estejam atentos a essa questão, promovendo debates e campanhas de conscientização sobre os riscos da ludopatia, assim como é imprescindível que as autoridades governamentais implementem políticas públicas eficientes para o controle e prevenção desse problema.
Para aqueles que já estão enfrentando a ludopatia, é essencial buscar ajuda profissional. Os psicólogos e terapeutas especializados em vícios podem oferecer suporte emocional, estratégias de controle e tratamentos adequados para ajudar os indivíduos a superarem essa dependência.
Em conclusão, a ludopatia é um problema sério que afeta a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. “Somente através do diálogo aberto, da informação e do suporte adequado, poderemos ajudar aqueles que estão lutando contra a ludopatia a reconstruírem suas vidas e encontrarem um caminho de recuperação e bem-estar, finaliza Casseano.