A greve de pilotos, copilotos e comissários chega ao quarto dia, nesta quinta-feira (22/12), com atrasos e cancelamentos em alguns dos principais aeroportos do país. A categoria pede melhores condições de trabalho e reposição salarial.
Por volta das 7h30, havia pelo menos 28 voos atrasados e 14 cancelados em sete aeroportos do país.
No Aeroporto Internacional de Brasília, um grupo de aeronautas se reuniu novamente em frente ao embarque doméstico para protestar. Os manifestantes utilizaram placas para fazer reivindicações. Dois voos atrasaram.
No Rio de Janeiro, o Aeroporto Santos Dumont registrou 14 atrasos e três cancelamentos. Em Congonhas, São Paulo, houve sete atrasos e quatro cancelamentos.
Já no Salgado Filho (Porto Alegre) havia pelo menos um voo atrasado. No Aeroporto Internacional de Fortaleza, um atraso e um cancelamento. Dois atrasos foram registrados em Guarulhos (São Paulo).
Em nota, o aeroporto de Viracopos informou que atraso (1) e cancelamentos (4) de voos foram por motivos operacionais das companhias aéreas, e não por impacto da greve.
Greve legal
O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Henrique Hacklander, tenta mobilizar a categoria pelas redes sociais. Ele defendeu a legalidade do movimento, em um vídeo postado na noite dessa quarta.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 90% dos aeronautas continuem trabalhando durante a greve. Por isso, o movimento vem realizando paralisações das 6h até as 8h, desde segunda-feira.
“Nós atingimos o terceiro dia, e isso é surpreendente para as empresas. Logo isso vai terminar, porque tem de terminar, mas a categoria precisa, sim, continuar mostrando a sua força, comparecendo aos aeroportos, paralisando os voos, para que nossos objetivos sejam atingidos”, defendeu Henrique.
O sindicato também faz movimentação nos aeroportos de Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Confins (MG) e Congonhas (SP).
*Com informações do Metrópoles