O gamer amazonense, Paulo Victor Pacheco, foi o vencedor do Campeonato e-Brasileirão, uma das competições mais importantes de e-sports (jogos digitais), promovido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Defendendo o clube do Botafogo, PV, como é conhecido entre os jogadores no universo virtual, foi o campeão do e-Brasileirão na categoria “Mobile”.
O torneio atraiu mais de 49 mil inscritos desde as fases iniciais da competição, em duas categorias: “Open” e “Mobile”. PV retornou a Manaus, após a disputa final presencialmente no Rio de Janeiro. Na ocasião, na categoria “Mobile”, onde apenas um jogador por equipe compete por meio de celulares, Paulo Victor se consagrou campeão enfrentando um adversário santista.
Aos 25 anos, o amazonense, desde 2020, vive do efooteball, como produtor de conteúdo no YouTube, e como jogador “profissional” representando as equipes. No torneio promovido pela CBF, PV soube das inscrições decidiu participar defendendo o clube do coração, o Botafogo.
“Na minha chave tive que enfrentar, primeiramente, outros jogadores que se inscreveram pelo Botafogo, me classificar e ser o último representante do meu clube. Após isso, enfrentei jogadores de outros times, até ficar entre os últimos quatros e disputar, presencialmente, no Rio de Janeiro”, contou o jogador de efootball.
Paulo Victor conta que até chegar a final enfrentou momentos difíceis, mas teve forças para continuar e conseguir a classificação. Segundo o gamer, foram jogos difíceis e com jogadores de alto nível.
“Já tinha participado de vários outros campeonatos on-line profissionais, jogando da minha casa mesmo. Essa foi a primeira vez que disputei um presencial de efootball e também foi a primeira vez que a CBF abriu o e-Brasileirão com a inclusão do ‘mobile’. Isso é muito importante para a inclusão nesse cenário, para que venham outras oportunidades”, comentou o jogador.
A relação de Paulo Victor com os games vem desde a infância, e o futebol digital sempre foi seu jogo preferido, da Nintendo ao Playstation.
“Minha vida é baseada no futebol. Acredito que se o e-football continuar do jeito que está, vai abrir muitas portas, para muitos jogadores, terá mais visibilidade e se tornará algo mais profissional”, comentou.