Com a proximidade da Páscoa, a indústria de chocolates busca ampliar a mão de obra para suprir as necessidades do setor na data. As contratações por companhias associadas à Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) já somam cerca de 8 mil trabalhadores temporários, com previsão de que, pelo menos, 20% desse montante se torne efetivo após as celebrações.
Essas contratações ocorrem devido à complexidade na produção dos chocolates, que envolve uma data sazonal, diversidade de produtos, embalagens mais sofisticadas e frete com refrigeração, o qual requer um espaço 3 vezes maior do que no transporte de itens tradicionais.
“A Páscoa é a época do ano em que a família brasileira se encontra. É um produto que remete à memória afetiva do consumidor e um elemento agregador. O consumo compartilhado aproxima as pessoas”, afirma presidente-executivo da Abicab, Jaime Recena.
As indústrias de chocolate associadas à Abicab têm muita capilaridade e abastecem diversos municípios brasileiros com seus produtos, mesmo considerando as dimensões continentais do território nacional.
“Ano a ano a nossa indústria se sofistica e oferece produtos que atendem a todos os gostos e capacidade de compra do consumidor”, afirma o presidente.
Recena ressalta que os itens de Páscoa começam a ser fabricados nos meses de agosto e setembro, então entre 5 e 6 meses já teremos o aquecimento do mercado por meio das contratações para a Páscoa de 2025.
Texto: M&C