A Apple lançou oficialmente nesta terça, 23, um novo recurso antirroubo para o iPhone, com a promessa de dificultar que bandidos acessem informações sigilosas no celular. Parte do pacote de atualização da versão 17.3 do iOS, o recurso já pode ser acessado por usuários do Brasil.
Chamado de “Proteção contra roubo de dispositivos”, o recurso obriga a utilização de desbloqueio biométrico (facial ou de dedo) em operações consideradas críticas pela Apple quando o usuário estiver longe de casa. Para utilizá-la, o usuário terá de ativar a função.
Hoje, quando a autenticação biométrica falha (seja para desbloquear a tela ou para operações financeiras, por exemplo), o iPhone pede que o usuário digite a senha numérica ou alfanumérica do aparelho – o que facilita a atuação de bandidos, que podem exigir esses códigos das vítimas. Com o novo recurso, passam a ser obrigatórios o uso de autenticação pelo Face ID (facial) ou Touch ID (dedo), sem a possibilidade de utilização da senha numérica ou alfanumérica como alternativa.
Apple Pay
A Apple disse que pretende tratar das preocupações concorrenciais dos reguladores europeus em torno do popular aplicativo Apple Pay, permitindo o acesso de provedores de serviços de carteiras móveis e serviços de pagamento de terceiros.
A gigante da tecnologia dos EUA concordou em conceder permissão para que aplicativos de empresas façam pagamentos sem contato em dispositivos com sistema operacional iOS, como iPhones, gratuitamente, sem a necessidade de usar Apple Pay ou Apple Wallet, disse o braço executivo da Comissão Europeia nesta sexta-feira, 19.
O braço executivo da UE abriu uma consulta junto a concorrentes da empresa sobre esse e outros pontos, após uma investigação sobre preocupações concorrenciais iniciada 2020. A investigação da União Europeia teve como principal foco descobrir se o bloqueio do acesso à tecnologia NFC – o software e hardware necessários para dispositivos móveis se comunicarem com terminais de pagamento das lojas – representava uma violação das regras.
Com informações de Guilherme Guerra/Estadão Conteúdo e M&C
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