Há tempos que a cidade de Manaus está sofrendo com a fumaça densa proveniente das queimadas nos arredores. Queimadas do calor intenso e qualquer lata de alumínio com a luz do sol pode fazer fogo na vegetação seca, mas além disso há as queimadas criminosas para limpeza de áreas ou da própria indústria das invasões, que se proliferam na zona Oeste e parte da Norte, nos poucos cinturões verdes que ainda teimavam em existir.
Em áreas como o Tarumã a fumaça estava densa desde as primeiras horas do dia, quase inviável para caminhar às 05h da manhã como faço de costume. E ao decorrer do dia as altas temperaturas com a cortina de fumaça parecia anunciar mais um dia quente como de costume no mês de setembro na “Paris dos Trópicos”, como outrora foi chamada a capital amazonense.
Informações que chegam pela meteorologia que a partir desta quinta-feira a população de Manaus deve ter mais cuidado com as altas temperaturas, com previsões de sensação térmica acima dos 40ºC, o cuidado com idosos, crianças e PETs deverão ser redobrados, mas o que vimos acontecer na terça-feira foi o choque térmico entre as altas temperaturas e nuvens de chuva ocasionando um fenômeno raro na capital amazonense da “chuva de granizo”, na região do Tarumã.
A chuva ocasionou grandes estragos em poucos minutos. Com ventos que chegaram a 50km/h destelhou casas, inundou igarapés, derrubou árvores e quebrou vidraças de estabelecimentos comerciais.
Precisamos respeitar a Mãe Natureza.