A Fundação Paulo Feitoza – FPFtech, organização reconhecida como uma das mais antigas instituições credenciadas junto ao Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda), completa 25 anos em outubro como referência no desenvolvimento de software sob medida e projetos de hardware em sinergia com diversas unidades de negócios. Aproveitando a ocasião comemorativa a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em mais uma agenda cuja missão é promover a aplicação da Lei de Informática para a execução de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com extensão aos estados de abrangência da Autarquia, visitou na manhã desta quinta-feira (24), a sede da FPFtech.
Após conhecer alguns projetos em potencial, como aqueles que são direcionados ao monitoramento de energia, ao sistema de separação de caixas por peso e aos cases desenvolvidos na indústria 4.0, o superintendente Bosco Saraiva e equipe técnica da Suframa conversaram com diretores, professores, alunos e técnicos acerca da importância de levar esses conhecimentos, tanto para o interior do Amazonas quanto para os estados do Acre, Rondônia, Roraima e Amapá.
“Nossa presença aqui representa um fortalecimento político e regional e, pelo histórico de produção da Paulo Feitoza, esses projetos podem chegar aos outros estados. Precisamos nos fortalecer regionalmente, isso será muito importante para a Amazônia Ocidental nos próximos anos”, salientou o superintendente.
Nesses quase 25 anos de história, a FPFtech já investiu mais de R$ 1 bilhão em projetos e já recebeu vários prêmios (nacionais e internacionais) por isso. Com a missão de desenvolver empreendedores e negócios inovadores, a instituição possui 352 profissionais, entre phds e especialistas, que atuam na indústria 4.0, automação industrial, sistemas eletrônicos, software, segurança da informação, empreendedorismo, desenvolvimento de novos negócios, educação, tecnologias “assistivas” e biotecnologia.
O resultado de tanto investimento possibilitou a geração de 2,3 mil empregos diretos, com uma evolução considerável no aproveitamento da mão de obra local, em comparação com início das atividades em que a maioria do corpo técnico era formado em sua maioria por pessoas de outros estados, devido à escassez de mão de obra qualificada e capacitada na região.
“A fundação é importante para a região. Temos uma escola de formação de técnicos bastante forte e integrada com a população local. Esse é um lado da Zona Franca de Manaus difícil de divulgar, porque quando olham para a gente, veem indústria, mas a gente tem um lado muito forte de tecnologia e informação decorrente da indústria”, destacou o diretor da Área de Negócios da Fundação Paulo Feitoza, Armando Valle.
Além dele, também participaram da recepção à equipe da Suframa, a diretora Jurídica, Rosanila Feitoza; a diretora de Tecnologia, Andréia Vieira; o gestor de Educação, professor Niomar Pimenta; e os membros do Conselho Executivo da FPFtech, Paulo Fiúza e Antônio Pantoja.
Investimentos
Em relação aos investimentos em pessoal, a instituição possui doutores, mestres, especialistas, graduados e apenas 22 colaboradores com ensino médio.
A excelência do trabalho está centrada na formação e qualificação profissional de nível técnico, com aulas teóricas e práticas integradas; no uso de metodologias ativas e modelos híbridos de ensino; e no sentido de que os alunos “aprendem a fazer fazendo”.
Entre os cursos de graduação, que são realizados em 18 meses, estão: Automação Industrial, Desenvolvimento de Software, Gestão e Indústria 4.0.
A FPFtech tem o apoio de diversas empresas instaladas do Polo Industrial de Manaus (PIM) que acreditam na mudança por meio do conhecimento. De um total de 440 alunos, 30% dos profissionais (residentes em periferia) são aproveitados pelas empresas, o que permite uma evasão mínima durante o processo de formação e capacitação dessas pessoas.
*Com informações da Suframa