Investir em imóveis no Brasil ainda é uma boa alternativa?
De acordo com Jonas Moital, engenheiro e empresário do setor de construção civil e mercado imobiliário, a resposta é sim.
“Imóvel é algo que se compra para esperar pela valorização. Seja para moradia ou para investimento, será sempre uma alternativa segura. O mercado imobiliário também tende a ser mais estável e menos volátil em comparação com outros mercados, e os imóveis costumam sofrer menos com as condições econômicas”, diz.
De acordo com Jonas, o déficit de moradia no Brasil ainda é alto, de pelo menos 26%. Por isso, há várias iniciativas do Governo para liberar crédito, assim como o investimento de bancos privados no setor.
“É uma opção para gerar renda passiva e diversificar qualquer portfólio. No longo prazo, imóveis sempre vencem a inflação e os aluguéis são corrigidos se a inflação sobe”, analisa.
Confira cinco motivos para investir em imóveis segundo o empresário:
1. O déficit habitacional no País ainda é alto: O Brasil tem uma demanda crescente por moradias devido, especialmente, ao crescimento populacional. Esse déficit habitacional gera oportunidades de investimentos em imóveis residenciais, pois sempre haverá procura.
2. É um investimento seguro e de baixo risco: Por ter baixo risco e mais segurança, é um investimento para qualquer investidor, inclusive para quem está comprando o primeiro imóvel.
3. O aluguel de imóveis como renda passiva: Quem investe em imóveis para alugar tem uma alternativa de renda passiva que sempre vence a inflação, além dos aluguéis serem reajustados anualmente, os imóveis valorizam ano após ano.
4. Imóveis têm potencial alto de valorização: Trata-se de um investimento que valoriza ao longo do tempo. É possível começar com uma pequena entrada e financiar o restante. “Você compra um imovel de R$ 100 mil com R$ 20 mil de entrada, mas daqui a dois anos ele já vai estar valendo uns R$ 140 mil ”, analisa.
5. É uma alternativa de alavancagem patrimonial: A valorização do imóvel ao longo do tempo se dá sobre o valor total, mesmo que o investidor tenha disposto de uma pequena entrada e esteja financiando o restante. “Por exemplo, pensemos em um imóvel de R$ 264 mil, adquirido com uma entrada de R$ 52 mil e o restante financiado em parcelas mensais de R$ 1.877. Neste caso, em três anos, a pessoa teria pago algo em torno de R$ 104 mil, mas a valorização do imóvel neste período seria sobre o valor total e não sobre este valor. Se o imóvel tiver valorizado pelo menos 10% ao ano, já estamos falando em um ganho de R$ 87 mil em três anos”, explica Jonas.
O empreendedor reforça que, como qualquer investimento, quem quer investir no setor imobiliário precisa fazer a lição de casa e analisar com cuidado as alternativas. “Se necessário, também vale buscar ajuda especializada para tomar boas decisões”, afirma.