Após ser declarado inelegível pelo TSE, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve uma foto sua sem camisa divulgada pelo fotógrafo João Menna, que mostra o local da facada do atentado que sofreu em 2018, por Adelio Bispo de Oliveira ex-militante filiado ao PSOL, .
Em suas redes sociais, Menna postou:
O líder de uma nação
No Brasil acredita-se que só se é lider ao ter um cargo.
Bolsonaro provou para o povo brasileiro, que ser líder é estar nas trincheiras de peito aberto, caminhando com a verdade, arriscando a própria vida.
Durante os últimos anos, circularam inúmeros rumores dizendo que o atentado contra ele era uma grande farsa. Mais uma falácia da oposição.
Mas Bolsonaro mostrou que não é um homem de narrativas, mas de ações.
Seu compromisso com o povo brasileiro vai além de um cargo… ele é o líder dessa nação.
Que Deus esteja conosco.
Jair Messias Bolsonaro, 28 de Abril de 2023, Brasília – DF.
Todos os direitos autorias reservados a João Menna.
Atentado de Bolsonaro
No dia 06 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, em Minas Gerais, enquanto fazia sua campanha à Presidência da República, o então deputado federal Jair Messias Bolsonaro estava sendo levado nos braços do povo, quando Adélio Bispo de Oliveira se aproximou e o esfaqueou.
Adélio Bispo de Oliveira era filiado ao PSOL, partido de esquerda e segundo ele pediu a sua desfiliação devido o partido ter negado a ele de sair candidato pelo partido ao cargo de deputado federal.
Na época, O Antagonista, fez a cobertura e jornalismo investigativo e informou o registro de entrada na Câmara dos Deputados no mesmo dia do atentando e a repercussão foi mundial, leia parte da matéria:
O Antagonista informa a existência de dois registros de entrada de Adélio Bispo de Oliveira na Câmara dos Deputados, no dia 6 de setembro – data do atentado contra Jair Bolsonaro.
O documento oficial foi enviado ao terceiro-secretário, deputado JHC, que atendeu à solicitação de O Antagonista por todos os registros de visitação do criminoso.
“Constatou-se a existência de mais dois registros de entrada referentes à pessoa do Senhor Adélio, ambos datados do dia 6 de setembro de 2018, dia em que fora efetuada sua prisão no estado de Minas Gerais em decorrência do atentado ao deputado Bolsonaro”, escreve o diretor Paul Pierre Deeter.
Como é impossível Adélio ter estado na Câmara, Deeter desconfia de que os registros tenham sido forjados. Ele determinou a abertura de uma investigação interna para “averiguar as circunstâncias nas quais se deram os supostos registros”. E também pediu a decretação de sigilo.
Há duas semanas, O Antagonista havia obtido a confirmação de uma visita de Adélio ao Anexo IV no dia 6 de agosto de 2013. Não foi possível, porém, saber o destino do criminoso nas dependências legislativas – se esteve em algum gabinete parlamentar, por exemplo.
A constatação da Polícia Legislativa revela uma grave vulnerabilidade do sistema de controle de acesso às dependências da Câmara.
Se os registros de entrada de Adélio foram feitos antes do atentado, significa que alguém de dentro – com acesso ao sistema – pode ter tentado forjar um álibi para Adélio, imaginando que ele teria chance de esfaquear Bolsonaro numa situação que lhe permitisse fugir sem ser identificado.
Caso tenham sido forjados posteriormente, não se pode descartar a tentativa de apagar qualquer rastro do criminoso e confundir as autoridades, com o objetivo de obstruir a Justiça.
Mesmo o atentando ter repercutido mundialmente, alguns veículos de comunicação disseram que tratava-se de uma farsa, na época.
De acordo com o médico Luiz Henrique Borsato, da equipe que atendeu Jair Bolsonaro, na Santa Casa de Juiz de Fora, o então candidato teve uma lesão grave.
“Foi feita a abertura da barriga (laparotomia exploradora), mas como tinha muito sangue, a primeira ideia era que poderia ser uma lesão do fígado, que é um órgão que sangra muito. Mas foi uma lesão de uma veia no abdômen”, disse o cirurgião Flávio Quilici, presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Bolsonaro até hoje tem problemas de saúde com relação a facada.