Com a palestra “Incentivos para o Desenvolvimento da Amazônia”, ministrada na noite desta segunda-feira (15) em uma universidade particular localizada no bairro Chapada, zona Centro-Sul de Manaus, a Suframa deu o primeiro passo para colocar em prática o que poderá ser chamado em breve de “Suframa nas Universidades”.
A ação é também uma estratégia de reforçar a defesa da Zona Franca de Manaus em ano de reforma tributária e, conforme anunciou o superintendente Bosco Saraiva, será levada a outras instituições de ensino da cidade, do interior e dos demais estados da área de abrangência da Autarquia.
A exemplo do que já ocorre com os projetos “Suframa nas Escolas” e “Zona Franca de Portas Abertas”, a meta é disseminar junto ao público-alvo e à sociedade em geral, as informações sobre o que é a Suframa, o modelo ZFM e a importância de ambos nos aspectos econômico, social, ambiental e tecnológico, cujos resultados positivos geram renda e riqueza para a região e o País.
“É premente reestabelecer os laços com as lideranças políticas, sociais, empresariais e acadêmicas da região”, justificou Bosco Saraiva.
Durante pouco mais de uma hora, aproximadamente 140 universitários dos cursos de Administração, Contabilidade e Logística, receberam do superintendente e do superintendente-adjunto Executivo, Frederico Aguiar, uma explanação cronológica dos fatos que marcam a história do modelo ZFM e da própria Suframa, desde o Ciclo da Borracha – período de longa estagnação econômica – até 1968, por exemplo, ano em que a Zona Franca foi regulamentada, por meio do Decreto-Lei nº 288.
Somada à forte atração de empresas comerciais e industriais, de trabalhadores e turistas cada vez mais motivados a comprar, os palestrantes destacaram a expansão dos incentivos fiscais para os estados do Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, e também ressaltaram as áreas de livre comércio, como incremento das relações bilaterais entre Brasil e os países vizinhos.
O número superior a 30 mil empresas cadastradas, a movimentação de 2,5 milhões de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional eletrônicos (PIN-e) – que é o processo pelo qual a Suframa acompanha e atesta a entrada de mercadoria nacional na área de atuação da Suframa – e os 500 empreendimentos em operação, constituídas, inclusive, por grandes marcas globais, além do faturamento atingido em 2022 (R$ 174 bilhões), o maior da série histórica no Polo Industrial de Manaus PIM), também foram destacados na palestra, com a expectativa de aumento na questão dos empregos.
Esclarecimentos
Estudantes como Kennedy Dias e Maria Isalina, ambos do curso de Administração, avaliaram a experiência como positiva, particularmente porque tiveram a oportunidade de tirar dúvidas relacionadas aos principais tópicos abordados.
“É de suma importância, porque traz esclarecimentos sobre o nosso polo industrial. Ficou com um gostinho de quero mais”, disse Kennedy. “Tem coisas que eles falaram que a gente não sabia. Como é o caso da produção de ovos, né, na fazenda São Pedro”, completou Isalina, em referência ao abatedouro de aves localizado no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS).
Já para Marcos França, que está no último período do curso de Logística, a atividade foi importante por esclarecer detalhes sobre os incentivos fiscais.
“É uma chance boa de conhecer esses incentivos e até sobre o como nós, a população, pode contribuir para o crescimento socioeconômico da região”, sintetizou.