Em meio a tentativas de ampliar a transição de gênero em crianças e adolescentes no Brasil, um grupo de mães e profissionais decidiu se unir em um movimento para alertar sobre os riscos de intervenções médicas, psicológicas e outras que estão sendo usadas para esse fim.
Com o nome “infância plena“, o movimento surgiu neste ano, com o intuito de lutar pela proteção integral da infância.Hormônio para jovens trans, transição de gênero, legalização do aborto, estas são algumas das orientações do atual Ministério da Saúde do Brasil. O movimento surge na contramão da ideologização da saúde pelo atual governo.
No site, o movimento reforça que notou um “avanço na pressão social pela aceitação sem questionamentos de tais intervenções” para a “transição de meninos e meninas que não apresentam interesses e comportamentos tidos como socialmente aceitos para determinado sexo”.
Segundo a idealizadora do movimento, a psicóloga Celina Luci Lazzari, as pessoas precisam ter argumentos para contrapor à ideologia de gênero e defender a inocência de crianças que estão em plena transformação, e ainda não são capazes de discernir sobre identidade sexual.
“Percebemos rapidamente que a venda da tese trans ativista, de que as crianças estão no corpo errado, está correndo muito rápido, e por isso percebemos a importância de nos organizarmos para trazer um contraponto a essa narrativa”, diz.