Dados do Novo Cageg (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que o Brasil criou 180 mil vagas formais em abril, de forma que o número de trabalhadores com carteira assinada no país chegou a 43,1 milhões, número que representa um aumento de 0,42% em relação ao mês de março.
A pesquisa ainda aponta que o setor de serviços foi o que teve melhor desempenho, responsável por 103 mil novos empregos formais. Na sequência aparecem o comércio (27,5 mil), a construção (26,9 mil), a indústria (18,7 mil) e a agropecuária (2,9 mil).
Para os brasileiros que estão buscando uma oportunidade, o primeiro passo é verificar se todas as informações contidas no currículo estão atualizadas como explica Larissa Gonçalves, gerente de Recrutamento e Seleção. Ela lembra que um dos erros mais comuns é não fornecer o novo telefone: “existem situações em que o recrutador precisa entrar em contato com o candidato escolhido para recolocação imediata e percebe que o telefone não existe e os e-mails voltam. Neste caso, infelizmente, a pessoa é automaticamente desclassificada pela impossibilidade do contato imediato”, comenta.
Larissa diz que outro erro comum que observa nos currículos é o fornecimento de informações desnecessárias. Aqui ela lista em detalhe o que não deve ser colocado no currículo.
- Nome, endereço completo (com complemento), CPF E RG.
Não é necessário colocar dados muito específicos, como por exemplo: “Maria Schneider, CPF. 123.123-12, RG. 910111213, Avenida ABC, número 123, bloco x, apartamento Y”. Além de ser perigoso para o candidato, na hora da análise do currículo os recrutadores levam em consideração apenas o estado e a cidade. “As pessoas têm o costume de colocar o nome inteiro, endereço com complemento, e outros dados cadastrais como CPF e RG. São dados que precisamos somente para contratação, por isso não devem ser adicionados ao CV”, completa Larissa.
- Pretensão salarial
Outro erro é colocar a pretensão salarial no currículo, isso porque existe uma média salarial para o cargo a que a pessoa se candidata. Após o convite para a entrevista, em geral é perguntada a pretensão salarial e esse é o momento para falar sobre o assunto. *Dica bônus: nunca mentir sobre salário! Basta uma ligação para a empresa antiga saber a verdade e o candidato corre o risco de perder a oportunidade.
- Experiências muito antigas
Um bom currículo não deve passar de duas páginas. As três últimas experiências devem ser adicionadas de forma simplificada e direta, contando as principais atividades exercidas assim como palavras-chave dá área ou cargo.
- Assinatura
Não é necessário assinar o currículo ou a carta de apresentação. “Não temos motivos para desconfiar destes documentos, ele serve como triagem inicial”, acrescenta Larissa.