Nesta segunda-feira (20/03), em visita à Câmara Municipal de Manaus (CMM), o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), declarou apoio ao Projeto de Lei 375/2022, de autoria do vereador Caio André (PSC), que proíbe a instalação de medidores aéreos de energia na capital; e à CPI da Águas de Manaus.
“Na esfera federal podem legislar não só sobre a poluição visual, mas sobre a energia em si e sobre CPI da Águas de Manaus. Darei meu apoio, no que me couber, no âmbito jurídico e federal. Precisamos investigar por quê as irregularidades apontadas por vocês (vereadores) acontecem, e a Ageman, a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus, não agiu”, disse Amom.
O deputado federal ressaltou, ainda, o compromisso de acompanhar os trabalhos legislativos da CMM.
“Assumi, enquanto vereador, o compromisso de ser o deputado federal mais presente da história do Amazonas, nesta cidade, capital do Estado. Tenho a obrigação moral, por ter recebido 92% dos votos nesta cidade, de prestar visitas e acompanhar os trabalhos desta Casa, auxiliando no que me couber”, destacou.
Projeto de Lei 375/2022 – Ainda hoje, o presidente da Casa, Caio André, informou a manifestantes de oito bairros que estiveram em reunião em seu gabinete, que o Projeto de Lei 375/2022, que proíbe a instalação de medidores aéreos, deverá ser votado na quarta-feira (22/03).
O PL do presidente da CMM, Caio André acrescenta ao artigo 1º da Lei Municipal nº 2.208/2017, onde fica proibida a instalação de sistemas de medição de energia elétrica, externos ou centralizados, fixados nos postes de energia elétrica, ressalvadas as caixas de passagem de energia elétrica, transformadores e cabeamento de internet e TV a cabo, desde que seja observado um raio de 500 metros entre um e outro, para evitar poluição visual.
CPI da Águas de Manaus – Também foram definidos os nomes do vice-presidente e relator da CPI nesta segunda-feira. Os membros da Comissão elegeram William Alemão (Cidadania) como vice-presidente; e Rodrigo Guedes (Podemos), como relator. A previsão é que a investigação aconteça, inicialmente, até o dia 30 de maio, com duas reuniões semanais.