A gripe ou influenza está entre as viroses mais frequentes do mundo. A estimativa é de que até 5 milhões de casos graves da doença sejam registrados todos os anos e 500 mil pessoas morrem em decorrência de seu agravamento. Caracterizada pelo seu início súbito, com sintomas que incluem febre, calafrios, tremores, dores de cabeça e no corpo, perda de apetite e tosse seca, a gripe tem entre suas complicações mais preocupantes a pneumonia.
A prevenção inclui a vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado de saúde, além de manter ambientes arejados e a higiene constante das mãos. Para quem está com sintomas, o uso de máscaras é importante para evitar a transmissão.
Segundo a farmacêutica da Prati-Donaduzzi, Alyne Blasio de Carvalho, por ser viral, a gripe costuma passar em alguns dias e, de maneira geral, os antigripais disponíveis nas farmácias aliviam os sintomas e ajudam o corpo no combate da infecção. “Antes de escolher um medicamento, é importante conversar com o farmacêutico para que ele ajude a entender o quadro clínico e possa oferecer algo mais efetivo para cada caso”, explica Alyne. A assistência farmacêutica é importante para auxiliar e contribuir para uma farmacoterapia efetiva e eficaz. Além dos medicamentos que contribuem no tratamento, é importante manter as vias aéreas superiores hidratadas, auxiliar na remoção mecânica da secreção nasal, tornar fácil o fluxo de ar nas vias respiratórias e diminuir a exposição aos alérgenos inaláveis. “É importante que nós como farmacêuticos estimulemos o paciente a reconhecer o que está agravando seu quadro clínico, evitando a exposição e obtendo uma melhora dos sintomas”, complementa Alyne.
Hora de procurar um médico
Para a médica clínica dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Larissa Hermann, o quadro de gripe costuma ser autolimitado e o corpo dá conta de resolver o quadro com a imunidade. “A hora de procurar atendimento médico é quando percebemos piora nos sintomas, com falta de ar, cansaço excessivo e sonolência. Mas a atenção deve ser redobrada em pessoas com comorbidades, crianças pequenas e idosos”, frisa Larissa.