Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, o Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer a cada ano entre 2023 e 2025. A estimativa é de um aumento de quase 13% com relação ao triênio anterior. Entre os 21 tipos de câncer com maior incidência no país estão: o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%). Em menores índices, mas também importantes para a criação e manutenção de políticas públicas de diagnóstico e tratamento precoce, estão listados o câncer da glândula tireoide, câncer da cavidade oral, linfoma não Hodgkin (LNH), leucemias, câncer do sistema nervoso central, de bexiga, de esôfago, de pele melanoma, do corpo de útero e ovário, de laringe, linfoma de Hodgkin, além do câncer de pâncreas e do câncer de fígado.
Alguns fatores são preponderantes neste crescimento. Especialistas apontam que a população aumentou, envelheceu, e a idade é um dos elementos de risco. Além disso, o estilo de vida, pouco saudável com relação à alimentação e atividade física, também contribui para o aparecimento da doença. Cerca de 60% dos casos diagnosticados estão relacionados ao estilo de vida. Uma sociedade cada vez mais sedentária, obesa, estressada, adepta de alimentos ultraprocessados e com grande consumo de bebidas alcoólicas, corre mais risco.
Por outro lado, vários fatores influenciam no sucesso do tratamento dos diversos tipos de cânceres, mas o acesso rápido à saúde está entre os mais importantes. Com os avanços da medicina, desde que realizado um diagnóstico precoce e específico para cada tumor, aumentam as chances de cura. No Brasil, existem algumas empresas de base tecnológica capazes de desenvolver testes revolucionários. É o caso da Invitrocue Brasil que, investindo na tecnologia de organoides, chegou ao desenvolvimento do teste Onco-PDO). Com ele, as células do paciente são cultivadas como Organoides Derivados do Paciente (PDOs) e testadas contra diferentes drogas quimioterápicas e drogas de terapia alvo, analisando como respondem às diversas terapias.
Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.
O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento