O workshop “Lacen-AM 50 anos: Um Patrimônio da Amazônia” encerrou, nesta quarta-feira (04/10), abordando sobre a importância da Vigilância Laboratorial diante de novas pandemias e surtos. O evento faz parte da programação comemorativa pelos 50 anos de atuação do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
A programação iniciou no dia 2 de outubro e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), via Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev). O evento contou com a participação de profissionais e estudantes da área de saúde, na Universidade Paulista, na zona centro-sul de Manaus.
Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, os debates são oportunidade de estimular o desenvolvimento científico e contribuir com a sociedade. “A vigilância laboratorial é fundamental na prevenção de doenças, permitindo a detecção precoce de ameaças emergentes à saúde, possibilitando a implementação de medidas de controle e prevenção eficazes e debates questões acerca desse campo é também contribuir com estudantes e profissionais”, afirma Tatyana.
Compondo a mesa redonda, nesta quarta-feira, sobre a importância da vigilância laboratorial, a pesquisadora Marlúcia Garrido, da vigilância laboratorial do Lacen-AM, destaca a experiência de meio século do laboratório diante de novas pandemias e surtos. “Estamos sempre em risco de novas ocorrências surgirem, mas o enfrentamento da pandemia de Covid-19 pelo Lacen-AM deixa de legado metodologias aprimoradas, mais conhecimento sobre biossegurança e a aplicabilidade dela”, disse Marlúcia.
Também compondo a mesa redonda, o pesquisador Pritesh Lalwani, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD)/Fiocruz Amazônia, destaca a atuação do Lacen-AM na pandemia de Covid-19. “Durante a pandemia, o Lacen-AM fez o que poucos laboratórios no Brasil fizeram, dando diagnóstico rápido para Covid-19. Esse é um legado de aprendizado para levar para futuras pandemias e outras doenças endêmicas”, ressalta o pesquisador.
A mesa redonda também contou com a participação de Franklin Santana e Maria das Graças Barbosa, da Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
Mesas-redondas e minicursos
Ao longo da programação, o workshop também contou mesas redondas sobre destaques na vigilância laboratorial, parceiros no enfrentamento de doenças emergentes e reemergentes na Amazônia, além de desafios para a saúde pública na região amazônica.
Também foram realizados minicursos sobre biologia médica, biossegurança, tuberculose, saúde única, bacteriologia, biologia molecular, endemias amazônicas e diagnóstico imunológico.