Mudar de uma escola para outra não é algo simples para crianças e adolescentes e, na maioria das vezes, trocar de colégio não é algo que é escolhido de livre e espontânea vontade entre os alunos e os pais. Problemas financeiros, mudança de casa, bullying ou adaptação acadêmica podem ser alguns dos fatores na hora de tomar essa decisão.
Para os responsáveis, as indagações são as mesmas que as dos filhos: “será que vão conseguir se adaptar?”, “será que os colegas receberão de maneira correta?”, “será que o colégio novo é legal?”. Todas essas preocupações podem ser amenizadas ou até mesmo evitadas se os responsáveis se prepararem antes de escolher a escola nova.
De acordo com Marizane Piergentile, diretora de educação da Rede Adventista das unidades do ABCDM e Baixada Santista, é importante que a família separe um tempo especial para encontrar o lugar certo para o estudante. “Ao visitar as novas opções escolares, esteja aberto aos lugares. É sempre bom lembrar que a instituição não mudará o seu método de ensino, por isso é importante se colocar à disposição para diversas possibilidades na hora da escolha”, explica a diretora.
Outro passo importante é levar o estudante para conhecer o novo local de estudo e perguntar como ele se sente naquele novo ambiente. Uma vez que a decisão for feita, peça uma avaliação diagnóstica do seu filho para entender qual é o nível acadêmico da classe antes da mudança. Quando estiver com a avaliação em mãos, procure aulas de reforço para ajudar o estudante a acompanhar as aulas. “Observe antes de agir. Analise as crianças e os jovens, veja quais as atividades que elas estão acostumadas a fazer e procure achar uma forma de alinhar seu filho a essa nova realidade”, aconselha a diretora de educação.
Nos primeiros dias de aula, é fundamental acompanhar a criança até a escola e principalmente se atentar ao horário para não causar desconforto. “O ambiente escolar é a coisa mais importante na vida dos alunos, principalmente para os adolescentes, que estão começando a encarar os problemas sociais e pessoais. É necessário fazer um esforço para que a transição de escola seja o mais confortável e tranquila o possível”, finaliza.