A animação tomou conta do Centro Cultural dos Povos da Amazônia, na sexta-feira (12/07), com a apresentação inédita da atração nacional Canários do Reino, que há 52 anos leva alegria às festas de São João em todo o Brasil. O show marcou a abertura da categoria Ouro do 66⁰ Festival Folclórico do Amazonas, uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Em sua primeira apresentação em Manaus, a banda apresentou clássicos do forró, mesclados com canções autorais mais recentes. “É nossa primeira vez, com muito amor e carinho aqui em Manaus e a gente preparou o melhor do arrasta-pé, que já é uma tradição da Canários”, afirmou o vocalista Sobrinho Alves.
“É um prazer estar fazendo a abertura desse grande festival. Entre tantas bandas, Canários sendo escolhida, a gente fica muito feliz. E pode esperar muita música boa e muita animação. Tenho certeza que tem muito quadrilheiro aí que conhece o repertório todo, do começo ao fim”, declarou a vocalista Catiane Araújo.
Para o secretário executivo de Cultura e Economia Criativa, Cândido Jeremias, “O governador Wilson Lima preparou uma vasta programação. E o 66º Festival Folclórico do Amazonas – Categoria Ouro está iniciando com uma grande abertura, com o show dos Canários do Reino e com as danças campeãs das categorias para e bronze”, disse o secretário.
De fato, o início da noitada folclórica foi marcado pela apresentação dos grupos folclóricos que foram campeões das categorias bronze e prata. Se apresentaram os grupos Afobados na Roça, Junina Cabocla, Ciranda Águias de Ouro, Fogueira Ardente, Caipira na Roça da Betânia e Quadrilha Cômica Biba Boys.
Ricardo Moldes, vice-presidente da Liga Independente dos Grupos Folclóricos do Amazonas falou sobre a importância da realização de um evento tão tradicional. “É o 66º Festival Folclórico do Amazonas e é muito importante que o Governo do Estado, através do governador Wilson Lima e do secretário Marcos Apolo, venham todos os anos, além de aumentar o fomento das grupos, trazer os grupos folclóricos para os Povos da Amazônia”, afirmou.
“Esse festival carrega consigo a manutenção das tradições folclóricas e cada grupo folclórico dos bairros periféricos da cidade de Manaus recebeu esse fomento e vem para a arena. São jovens e adolescentes que são salvos todos os anos”, declarou Ricardo Moldes.
Brenda Graziella estava relembrando sua infância, já que fazia dez anos que não comparecia ao festival. “Eu vinha na infância, inclusive minha prima que veio aqui hoje também trouxe recordações, porque ela dançava. Era cupido nessa época. Então trouxe boas recordações. Fazia um tempo que eu não vinha”, disse.