Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) se pronunciaram nas redes sociais após a ocorrência envolvendo um aluno do 7º ano, de apenas 12 anos, que atacou colegas com uma arma branca na tarde desta segunda-feira (10/04), deixando feridos em uma escola particular do bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus.
O presidente da CMM, vereador Caio André (PSC), afirmou que a segurança nas unidades educacionais deve ser uma prioridade dos poderes legislativos e executivos estadual e municipal.
Em sua publicação, a vereadora Glória Carratte (PL) adiantou que deu entrada em uma indicação que será encaminhada à Prefeitura de Manaus, para criação do Programa de Ronda Escolar que, para ela, vai garantir maior segurança nas instituições de ensino.
Já o vereador Antônio Peixoto (sem partido) lamentou o ocorrido e afirmou que o fato é um alerta para que providências sejam tomadas, para evitar que novos casos aconteçam. O mesmo foi destacado por outros parlamentares, como Raiff Matos (DC) e Sassá da Construção Civil (PT).
Para Sassá é preciso entender o que está motivando as pessoas a praticarem tais atos, para que o problema seja combatido na raiz, mesmo questionamento feito pelo vereador Lissandro Breval (Avante) que ainda indagou se as câmeras de segurança e a presença da guarda armada serão suficientes.
Os presidentes da Comissão de Educação e de Segurança da CMM, vereadores professor Samuel (PL) e capitão Carpê (Republicanos) respectivamente, afirmaram que irão propor audiências públicas para debater o assunto. Carpê ainda defendeu a presença de guarda armada nas escolas.
Para o presidente da Comissão de Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso, vereador Rosivaldo Cordovil (PSDB), a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas é fundamental para impedir que atos como este se repitam. A opinião é compartilhada pelo vereador Luis Mitoso (PTB) que afirmou ter dado entrada em um Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município (Loman), pedindo a presença destes profissionais nas escolas.
Alguns parlamentares afirmaram, por meio de suas publicações, que já apresentaram projetos e indicações para coibir este tipo de acontecimento, como o doutor Daniel Vasconcelos (PSC), Gilmar Nascimento (sem partido) e Jander Lobato (PP).