BRASÍLIA – “Esses 40 anos do MST, são 40 anos de terror”, disse o deputado federal Capitão Alberto Neto, em repúdio a sessão solene realizada na Câmara Federal para homenagear os 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), nesta quarta-feira (28).
O deputado se uniu ao grupo de parlamentares de oposição na ação #MST40anosdeTerror, para reforçar os prejuízos caudados pelo MST ao longo desses anos de invasões, lembrando que só no ano passado foram invadidas mais de 70 propriedades públicas e privadas, levando violência e insegurança ao campo e ao agronegócio no Brasil.
De acordo com Alberto Neto, é uma vergonha e uma afronta à população rural do Brasil, a Casa Legislativa promover uma sessão alusiva a um grupo responsável por invasões criminosas de propriedade privadas e públicas.
“É inaceitável uma homenagem, aqui na câmara dos deputados, para um grupo terrorista, que já invadiu e gerou prejuízos em diversas propriedades públicas e privadas nos últimos anos, isso é um desrespeito com as pessoas que cultivam e preservam os campos no nosso país”, enfatizou.
Durante a coletiva da Frente Parlamentar da Agropecuária e da Invasão Zero, criada para fazer oposição ao MST e coibir as invasões praticadas por eles, na qual o deputado federal é coordenador do Estado do Amazonas, foi reforçado o compromisso da Frente com a garantia do direito de propriedade, base fundamental da Constituição e por uma Reforma Agrária em acordo com a Lei.
“O MST faz mal para o nosso país, invade propriedade privada, rouba, furta, é um verdadeiro grupo terrorista, criminoso, que em todos esses anos mostrou pouca efetividade em termo de reforma agrária. Lembro que governo Bolsonaro nós entregamos quase 500 mil títulos, isso sim foi reforma agrária no país, entregamos mais títulos ou três vezes mais do que todos os anos do governo do PT”, afirmou.
MST 40 anos de Terror
A ação #MST40anosdeTerror promoveu um tuitaço para alertar sobre a negligência do Governo Federal com a população rural que movimenta a economia, gera empregos e leva comida para o prato do cidadão brasileiro.
Além disso, destacou a insegurança jurídica causada pelas invasões, que prejudica o investimento na produção agrícola, desvaloriza a propriedade privada, aumenta os conflitos no campo e gera prejuízos para a produção de alimentos, que refletem em comida mais cara para a população.
Foto: arquivo Assessoria