O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC) anunciou, nesta sexta-feira (10/03), que vai solicitar abertura de inquérito policial para investigar o desaparecimento do livro de posse dos presidentes e das Mesas Diretoras do parlamento municipal.
Uma sindicância interna foi aberta em janeiro deste ano para averiguar o sumiço do livro histórico, ouvindo servidores que tiveram contato com o arquivo. A sindicância foi prorrogada por 30 dias, contudo, o paradeiro do livro continuou sem fato conclusivo.
“Com a finalização da sindicância em relação ao sumiço do livro de posse, estamos encaminhando o resultado para as autoridades policiais, para que sejam tomadas as medidas. Cabe, agora, à autoridade que tem poder de polícia resolver essa questão, afinal nós não encontramos o livro e não foi possível apurar de quem é, efetivamente, a responsabilidade”, detalhou Caio André.
“Não tendo sido possível apurar o paradeiro do livro, nem encontrar o possível suspeito ou autor de algum delito. Desta forma, indicou-se a necessidade de averiguação não via de policial. A Procuradoria da Casa providenciou a notícia-crime”, disse Eloi Pinto de Andrade Júnior, procurador da CMM.
Para Caio André a investigação é fundamental, uma vez que o livro guarda parte da história da capital amazonense.
“Precisamos dar uma resposta à sociedade e as autoridades policiais iniciarão o inquérito e terminarão, com certeza, com o resultado esperado pela população e por nós vereadores. A Câmara dará total apoio, vamos abrir as portas da Casa, liberar servidores, se necessário for, o importante é chegar não só ao responsável, mas recuperar esse livro histórico da cidade de Manaus”, afirmou o presidente da CMM.
Desaparecimento
O sumiço do documento histórico foi notado durante os preparativos da posse do novo presidente e da Mesa Diretora, realizada no dia 1º de janeiro. Para dar posse ao novo gestor da CMM, foi necessária a abertura de um novo livro.
O atual presidente da Casa Legislativa, vereador Caio André, determinou a abertura de uma sindicância para apurar o desaparecimento do livro. O gestor da CMM ressaltou, ainda, o compromisso da nova diretoria da Câmara Municipal de Manaus com a transparência, resgate histórico e respeito com a Casa do Povo.
Nomes da política amazonense que passaram pelo cargo de presidente da Câmara assinaram o livro que desapareceu, como Luiz Alberto Carijó, Isaac Tayah, Bosco Saraiva e Wilker Barreto.