A Câmara Municipal de Manaus (CMM) ganhou a iluminação especial em alusão ao “Março Laranja”, mês de prevenção ao bullying escolar. O presidente da Casa Legislativa, vereador Caio André (PSC), participou da cerimônia na noite desta quarta-feira (1º/03), abrindo a programação da campanha na capital.
O “Março Laranja” faz parte do calendário oficial de Manaus desde 2016, quando foi instituído por meio da Lei 2.104, de autoria do vereador Luis Mitoso (PTB). A lei dispõe sobre a realização, durante o mês de março, de campanhas e atividades que envolvam a família, professores, pedagogos e a comunidade escolar para o tema.
“A gente sabe que crianças e jovens acabam entrando em depressão, se automutilando, existem muitos problemas ocasionados pelo bullying principalmente na infância e na adolescência. O vereador Mitoso foi muito feliz quando propôs esse Projeto de Lei lá em 2016 e nós enquanto Poder Legislativo Municipal, precisamos chamar a atenção para essas leis que dizem respeito à municipalidade”, afirmou o presidente da Casa, Caio André.
O vereador Luís Mitoso, autor da lei, destaca que trabalha o tema no parlamento desde 2009, época em que, segundo ele, o assunto ainda era pouco difundido. O parlamentar acredita que o recado é de extrema relevância para a sociedade.
“A cor significa ser tolerante, ser educado, e transmite toda essa expectativa. Muita gente pensa que o bullying é brincadeira, mas se ocorrer de forma constante pode ser uma coisa agressiva. Por isso nós defendemos e divulgamos constantemente, como a ação de hoje, para dizer não ao bullying”, defendeu Mitoso.
Ainda segundo o parlamentar, a fachada da Casa Municipal ficará iluminada com a cor laranja durante todo o mês de março.
Além de Caio André e Luis Mitoso, participaram os vereadores Glória Carratte (PL), Daniel Vasconcelos (PSC), Márcio Tavares (Republicanos), Thaysa Lippy (PP), Lissandro Breval (Avante) e Professora Jacqueline (União Brasil).
Março Laranja – O Março Laranja busca promover, no âmbito escolar e na sociedade, o debate sobre o bullying nas escolas, estimulando campanhas educativas e informativas, bem como a sensibilização, o diagnóstico e a prevenção desse tipo de violência.
Todas as formas de violência escolar violam os direitos fundamentais à educação. A violência escolar, onde se enquadram o bullying e o ciberbullying, pode ainda afetar seriamente a saúde e o bem-estar das crianças e dos adolescentes, com consequências negativas que podem persistir até a idade adulta.