BRASÍLIA – O aumento no valor das passagens nos transportes hidroviários prejudica a população do Amazonas, que usa diariamente os rios como suas estradas. Por este motivo, o deputado federal Capitão Alberto Neto, apresentou indicação ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq, intensifique a fiscalização sobre os valores praticados nesse meio de transporte no estado.
“No Porto Privatizado de Manaus, a passagem mais barata custa R$ 120, e a passagem com o custo mais alto gira em torno de R$ 425, com destino para as cidades de Tabatinga e Benjamin Constante, situadas na região de fronteira do Amazonas com Peru e Colômbia”, disse.
O documento n.1449/23, esclarece que a partir do Porto de Manaus, 53 embarcações operam em 28 linhas/destinos, atendendo localidades das calhas do Alto, Médio e Baixo Solimões; e Médio e Baixo Amazonas. E a capital abriga o segundo maior Porto nacional para o transporte em movimentação de contêineres da cabotagem, desempenhando papel fundamental na economia da região norte do País.
De acordo com o parlamentar a proposta é que a Antaq, sendo uma autarquia especial brasileira com autonomia administrativa e funcional, vinculada ao Ministério de Transporte, intensifique a fiscalização com máxima urgência dos aumentos no valor das passagens, do modal hidroviário, no Amazonas.
“Aguardamos providências do Ministério dos Transportes, nos esforços e celeridade para apoiar as fiscalizações, minimizando assim, extorsão com aumentos abusivos para a população atingida por conta da estiagem no interior do Amazonas”, afirmou Capitão Alberto Neto.