No TikTok, Sierra Carter contou que a professora da filha identificou um pênis no desenho da menina de 11 anos
Uma mulher de Michigan, nos Estados Unidos, publicou um vídeo no TikTok em que declara sua raiva com a escola em que a filha de 11 anos estuda. No post, com mais de 800 mil visualizações até o momento, Sierra Carter relata que o desenho de um porquinho feito pela criança foi confiscado por uma professora após ela achar a arte “inapropriada”. Segundo a moça, a docente identificou na gravata do animal um pênis.
“A professora foi até a minha filha e pediu todos os papéis dela. Minha filha disse, na hora, que desenhou uma gravata borboleta”, conta a mulher no vídeo. “Mas a professora começou a pegar todos os papéis dela e disse que tinha de levar o projeto para o vice-diretor da escola”, acrescenta, indignada.
O desenho, batizado de Piggie, mostra um porquinho acenando com a mão, seguido da palavra: “Hi” (Oi, em português).
Após ficar receosa com a ilustração, a docente confiscou o desenho e chamou os pais da criança. “Recebi um telefonema da professora. Ela disse que a minha filha, que tem 11 anos, havia desenhado algo inapropriado na aula de artes, e que um estudante se aproximou dela e a avisou que achava que a minha garotinha desenhava ‘partes de menino’ em seu projeto escolar”, detalha a mãe na filmagem.https://d-18564212131458990935.ampproject.net/2301261900000/frame.html
Devido à situação, a progenitora participou de reuniões com a escola na presença de um assistente social. Ao longo do vídeo, Sierra ainda diz que o assunto não foi resolvido por completo, e que o desenho está guardado no arquivo da filha.
“Cheguei lá e eles me levaram para uma sala de conferências e sentei junto com o professor e o assistente social da escola. Eles me entregaram o desenho ‘muito ofensivo’ dela, e assim que olhei para ele, eu fiquei tipo: ‘Vocês estão brincando comigo?’”, defende Sierra no post. “É uma maldita gravata borboleta”, esbraveja.
A escola se manifestou sobre o ocorrido
O desabafo da norte-americana atingiu mais de 800 mil visualizações e chegou ao superintendente da escola, John Denney. Ele se manifestou e expressou que foi uma situação “infeliz”. Segundo Denney, foi “criada uma ‘narrativa unilateral’, que pinta a equipe da escola de maneira negativa”.
Muitos comentários surgiram na publicação de Sierra, concordando com o posicionamento da mãe. “O assistente social poderia ter interrompido o problema em segundos. Vergonhoso!”, escreveu um internauta. “Isso é ridículo! É claramente uma gravata borboleta e os professores/diretor/assistente social deveriam ter vergonha!”, comentou outra pessoa.
Ao concluir o vídeo, Sierra afirma que a filha nunca foi inapropriada, e que a escola a deixou confusa. “Ela nunca falou sobre ‘partes de menina’ ou ‘partes de menino’; nunca desenhou nada disso, em casa ou na escola”, assegura.
A história acabou ganhando um fim feliz quando um empreendedor decidiu apoiar Sierra e sua filha. Ele pretende transformar o desenho do porquinho em uma estampa de camiseta, que será vendida por US$ 25, cerca de R$ 132.