O propósito do Neutral Bank, o Banco de Ativos Verdes da Amazônia, é levar desenvolvimento às comunidades ribeirinhas isoladas dos grandes centros. A comercialização de Créditos de Carbono vai garantir que essas comunidades tenham a oportunidade de expandir suas produções e se beneficiar de energia solar a partir do financiamento de placas solares que o Neutral pretende disponibilizar para essas localidades.
O Banco de Ativos Verdes da Amazônia tem como objetivo comercializar commodities verdes (ativos ambientais) gerados na Amazônia, gerando impacto positivo em comunidades não desenvolvidas da região Norte. A contrapartida se dará a partir da neutralização das emissões de carbono produzidas por empresas e organizações.
O CEO do Neutral Bank, Vanilson Costa, explica como se dará a dinâmica que vai levar desenvolvimento e resultados positivos ao bioma amazônico.
” O mercado voluntário de carbono movimentou, em 2021, 2 bilhões de dólares. Na Amazônia, temos o potencial de gerar até 100 bilhões de dólares até 2030. A nossa iniciativa visa captar áreas e projetos de geração de créditos de carbono e negociar com empresas, indústrias e organizações que precisam e querem adequar seus negócios às boas práticas ambientais. Será por intermédio dessas entidades que será gerado um fundo para impactar positivamente as comunidades ribeirinhas isoladas, por meio do financiamento solar”, explicou o CEO.
Com o Anjo Verde da Amazônia (AVA), um ativo de preservação, o portador poderá usá-lo para neutralizar suas emissões de carbono, reduzindo a conta de energia, financiando placas de energia solar (ribeirinhos) e até mesmo fazer holding de investimento. O transacionamento do AVA2 movimentará o ecossistema Blockchain (mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações em rede), validando operações, rastreando cadeias produtivas, valorizando o ativo, aumentando e gerando o índice de impacto Amazônico global.
O projeto está em fase de implementação e sob as orientações de profissionais da Incubadora de Empresas da Universidade do Estado do Amazonas (InUEA) e na última fase do Programa Centelha de fomento a ideias inovadoras. A startup se prepara para sua primeira roda de negociação.
Para Thiago Souza, Administrador e Gerente de Inovação da InUEA, o Neutral possui um grande potencial de mercado, tendo em vista as mais variadas possibilidades do mercado de crédito de carbono mundial.
“Com o mercado de crédito de carbono aquecido e a tendência por novas possibilidades na área de GreenTech, vimos na startup Neutral Bank uma porta oportuna para nossa região, atrelada a soluções de impacto sustentável e econômico, sendo um projeto promissor para os ‘gargalos’ logísticos e digitais, que enfrentamos na Amazônia”, concluiu Thiago.