Duas vezes campeão da Copa do Mundo FIFA e um dos maiores artilheiros da história das Copas com 15 gols, Ronaldo tinha apenas 17 anos em julho de 1994 quando participou do maior torneio de futebol do mundo diante de estrelas como Romário, Dunga, Bebeto e Taffarel. Em entrevista exclusiva, o Fenômeno falou sobre sua experiência na primeira Copa do Mundo citando os seus aprendizados e lembranças do tetracampeonato do Brasil.
Copa do Mundo de 94 como “universidade”
Em uma seleção que tinha Romário, Bebeto, Müller e Viola no ataque, o Fenômeno não participou de nenhuma partida na Copa de 94, porém o jovem atleta, tido como um jogador para ser lapidado para as próximas convocações participou do dia a dia daquela seleção que fez história em conquistar mais uma copa, após 24 anos batendo na trave. Ronaldo falou sobre como tirou o máximo dessa experiência naqueles 60 dias com o grupo comandado por Carlos Alberto Parreira.
“Eu costumo dizer que a copa de 94 foi pra mim a minha universidade. Mesmo não tendo jogado nenhum minuto sequer na competição, eu pude conviver em dois meses com grandes jogadores do mundo, na maior competição do mundo, e isso me serviu muito de aprendizado para a continuação da minha carreira”, comentou com exclusividade para a Betfair o embaixador da casa de apostas.
Ronaldo também falou sobre como observava os colegas da seleção. “Eu ficava sempre reparando como o Romário se comportava, como ele se movia dentro da área, o Bebeto, Dunga, grandes craques ali naquela época que eu pude conviver de perto e aprender muito com eles.”
O maior parceiro na Copa do Mundo de 1994
Perguntado pela Betfair sobre qual foi o jogador brasileiro que Ronaldo mais se aproximou na Copa dos EUA, o Fenômeno não titubeou em responder em escolher Romário, o vice-artilheiro do torneio com cinco gols e escolhido o melhor do mundo pela FIFA em 1994. “Com certeza foi o Romário, ele foi o cara que me inspirou e eu aprendi muito com ele, mesmo que na porrada (risos), porque ele nunca foi um cara muito fácil de lidar”, declarou.
Ronaldo também comentou sobre a convivência com o baixinho. “O Romário é um cara especial e a partir do momento que você convive com ele você acaba gostando dele. E naquela época eu era jovem no futebol e havia muito bullying, e eu sofria muito bullying dele quando jogamos juntos (risos)”, finalizou o Fenômeno em entrevista à Betfair.