Guerreirinhos e Inter Academy decidiram o título do Campeonato Amazonense Sub-12, na tarde desta terça-feira (12/12), na Arena Laranjeiras. Durante o tempo regulamentar, os times não conseguiram balançar as redes e a disputa foi para os pênaltis. O Tricolor superou a Inter por 5 a 4, com o goleiro Miguel defendendo quatro cobranças e sendo fundamental para o título.
O jogo
A Inter Academy começou impondo um ritmo forte e marcando em cima o Guerreirinhos, que tinha dificuldade em sair jogando. Com o passar do tempo, o Tricolor foi se ajustando na partida e equilibrou o duelo. Na volta do intervalo, a partida continuou intensa, com a Inter indo para cima e o Guerreirinhos se defendendo bem. O jogo ficou truncado, com muitas faltas. As equipes não conseguiram balançar as redes no tempo regulamentar.
Decisão por pênaltis
Com o empate em 0 a 0, o título ficou para a disputa por pênaltis. Os finalistas tiveram oito cobranças para cada lado. O equilíbrio marcou a disputa, mas foi o Tricolor que levou a melhor ao converter cinco e o adversário apenas quatro.
O destaque das penalidades foi para o goleiro dos Guerreirinhos que defendeu quatro chutes dos adversários e garantiu a vitória Tricolor.
Felipe Gabriel, André, Winycios, Adielson e Levy marcaram para o Guerreirinhos. Pelo lado da Inter, Lucas, Lucke Gabriel, Felipe e Aaron cravaram.
Miguel, Vinícius e Pedro Henrique desperdiçaram as cobranças do Tricolor. Luan, Danilo, D’Brayan e Flávio erraram pela Inter.
O herói do título foi o goleiro Miguel, que defendeu quatro cobranças e garantiu o título do Barezinho Sub-12 para o Guerreirinhos.
Emoção fora dos gramados
Do lado de fora do campo, Carla Wilges, 43, não segurou a emoção ao ver o filho, o goleiro do Guerreirinhos, Miguel, defender as cobranças e ajudar a equipe ser campeã amazonense.
“Meu filho é um menino que se esforça e treina demais. Só o professor Costa, que é o treinador de goleiros dele, sabe tudo o que ele passa. Não tem dia, noite, chuva, sol, ele não desiste nunca. Ele já foi muito injustiçado, mas Deus honrou ele por não deixar de trabalhar e nunca baixar a cabeça. Ele respeita os adversários e isso não tem preço”, desabafou.
Herói do título, Miguel, 12, revelou um fator que foi determinante durante a disputa dos pênaltis.
“Eu não estava nervoso. Estava bem tranquilo, pois já conhecia os meninos. Tentei aplicar meus conhecimentos para defender os pênaltis. Olhei no olho, sabia que sempre iam tentar mudar alguma coisa. Estavam nervosos, porque sabiam que eu conhecia eles. Usei do meu posicionamento embaixo da trave para mostrar que estava grande e não ia deixar eles fazerem os gols”, finalizou o arqueiro.