A vida universitária é repleta de novas experiências, aprendizados e, principalmente, escolhas. Uma das mais importantes é a escolha da moradia ideal, especialmente considerando que, entre os oito milhões de estudantes matriculados em cursos presenciais de instituições de ensino superior no Brasil, o Ministério da Educação (MEC) aponta que 30% estão longe do seu lar original.
Segundo Ewerton Camarano, CEO da Uliving, pioneira em student housing no Brasil, existem diversas opções com características específicas e que podem mudar as jornadas dos estudantes dependendo das suas preferências e necessidades individuais. “Decidir onde morar durante o período acadêmico vai muito além achar um simples lugar para dormir. Esse será o seu lar, seu refúgio, o ambiente onde você vai estudar, fazer amizades e criar memórias que vão durar para sempre”, diz.
Pensando na importância do assunto para vários jovens que estão prestes a começar uma vida universitária, o especialista listou 4 possibilidades diferentes de moradias para essa fase. Confira:
- Student housing
Basicamente, essa modalidade é focada em atender 100% das demandas habitacionais dos jovens e suas famílias, com o valor agregado de ser concebido para o desenvolvimento integral dos jovens universitários, calouros e veteranos, permitindo uma experiência de integração dentro do universo estudantil e potencializando suas experiências durante a jornada universitária. Dentre as suas vantagens, estão: instalações modernas, serviços como limpeza e portaria 24 horas, processos de locação otimizados, prédios estrategicamente localizados e atividades extracurriculares, como sala de estudos e coworking 24h, cozinhas coletivas, salas de games e sala de cinema.
Camarano explica que o segmento já é consolidado na Europa e nos Estados Unidos há muitos anos, mas está crescendo cada vez mais também no Brasil. “Mais do que construir quartos e apartamentos bem equipados, é um negócio que visa criar uma comunidade com espaços vivos, acolhedores, funcionais e totalmente seguros. A questão integrativa, tanto no sentido do networking quanto da da formação de relações interpessoais, é colocada em primeiro plano, de modo que o jovem realmente possa transformar a sua experiência universitária e se desenvolver de forma integral, tanto academicamente como nas habilidades de relacionamento, comunicação, negociação e resolução de conflitos. É o ambiente perfeito para expandir a visão de mundo e ampliar as possibilidades e horizontes de estudos, inclusive”, afirma.
- Repúblicas
Esse tipo de moradia se trata de uma casa ou apartamento compartilhado pelos estudantes. Ou seja, geralmente são estabelecimentos organizados de forma independente pelos próprios moradores, incluindo a divisão de despesas e as tarefas domésticas.
“A responsabilidade individual anda lado a lado com a coletiva quando falamos de repúblicas”, ressalta o CEO. “Cada jovem possui autonomia, mas também precisa entender como criar uma boa dinâmica de grupo e definir regras de convivência e rotinas junto de outras pessoas”, completa.
- Pensionatos
Nesses estabelecimentos são ofertados quartos individuais ou compartilhados. Geralmente essas moradias possuem ambientes supervisionados e limites de horários noturnos para entrada, além de também incluírem serviços específicos, como refeições, lavanderia e limpeza.
De acordo com Camarano, os pensionatos são caracterizados pela pré-definição de algumas regras, o que deve ser levado em consideração no momento da escolha. “Normalmente, tanto as propostas de espaço quanto de dinâmica apresentadas serão o que os jovens encontrarão caso se mudem para o local, sem muitas alterações no meio do caminho”, pontua.
- Kitnets
Ao contrário dos colivings, esses apartamentos são voltados para estudantes que querem morar sozinhos durante a vida universitária. As estruturas são mais compactas, geralmente trazendo um único cômodo e centralizando todas as responsabilidades de manutenção e contas para o morador.
Camarano reforça que as despesas e a socialização precisam ser os maiores pontos de atenção nesse tipo de moradia. “Os moradores devem estruturar uma rotina para não deixarem de ter contato com outras pessoas e, ao mesmo tempo, manter a organização dos seus lares”, conclui.