O Dia da Mentira é conhecido pelas inúmeras pegadinhas, brincadeiras e lorotas contadas para enganar alguém. Além das brincadeiras entre amigos, grandes marcas e até veículos de comunicação já utilizaram a data para pregar peças.
Comemorado hoje, no dia 1º de abril, a origem da celebração tem algumas versões diferentes, dependendo do local.
Uma das versões, centrada na Europa, aponta que a tradição é relacionada ao Calendário Gregoriano, que substituiu o Calendário Juliano em 1582, por determinação do conselho ecumênico da Igreja Católica. Com o Calendário Gregoriano veio a alteração no início do ano, cujo primeiro dia passou a ser 1º de janeiro, além da distribuição das quatro estações ao longo de 12 meses.
Alguns historiadores também apontam que o famoso dia de pregar peças foi iniciado no festival de Hilária, uma festa romana no período anterior ao nascimento de Cristo. Outros defendem que a data é relacionada à mudança de estações no hemisfério norte, quando a “Mãe Natureza” brincava surpreendendo a todos com mudanças de tempo imprevisíveis.
Dia da mentira no Brasil
No Brasil, a tradição foi introduzida em 1828, com o noticiário impresso mineiro “A Mentira”. Ele trazia em sua primeira edição a morte de Dom Pedro I na capa e foi publicado justamente em 1º de abril.
O impresso foi publicado pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
*Créditos para Layane Costa do Estado de Minas