O “boa noite” de Cid neste plano deu-se ao raiar de um novo dia. E se você for ver bem, este negócio que estamos fazendo aqui, chamado vida, é meio isso, né?! O “boa noite” e descansar de uma existência se torna a alvorada e o despertar em outro lugar. Do mesmo modo e ao fim da ceia que a alvorada por aqui implica em um “boa noite” temporário por lá. Aos que creem, óbvio.
E olha que de Ceia, de modo especial a última delas, Cid Moreira entendia muito bem, obrigado, inclusive por suas narrações tão eloquentes e inconfundíveis feitas entre uma mágica no Fantástico e uma partida de tênis, com bolinhas mesmo, não com a jabulaaaani.
Foi também graças a elas, essas partidas, que um episódio isolado acabou se tornando uma fake news das mais engraçadas: Cid Moreira apresenta o JN de bermuda. Tempos depois, há quem diga que ele, o próprio tempo e as reuniões em home office, acabariam fazendo de Cid um precursor.
Antes que isso aqui vire uma bíblia sobre a lenda do jornalismo, mas não narrada pela própria, deixo o meu “boa noite, Cid”, e até amanhã. Digo! Até a próxima!
*Por Guilherme Renso