A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), promoveu, nesta sexta-feira, 26/1, um passeio nos diferentes museus alocados no Palacete Provincial, espaço localizado no centro histórico da cidade, a famílias atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Alvorada 3.
Ao longo da manhã, pais e filhos puderam conhecer e apreciar o acervo de mais de 400 mil itens do Museu de Numismática do Amazonas, do Museu da Imagem e do Som, da Pinacoteca do Estado do Amazonas e outras exposições.
“A proposta geral de nossas atividades externas é fazer com que essas famílias e suas crianças conheçam as potencialidades da cidade de Manaus, sua história, seus espaços culturais. É um momento em que fortalecemos os vínculos familiares e comunitários desses usuários e desenvolvemos um sentimento de pertencimento ao ambiente em que essas famílias se encontram”, explicou a assistente social Adria Vinhote.
Monitora de Turismo do Palacete Provincial, Gisele Oliveira destacou a importância da democratização do acesso à cultura a famílias em situação de vulnerabilidade social, ressaltando, ainda, a participação de equipamentos socioassistenciais nesse processo.
“Sabemos que, infelizmente, cultura como um todo é algo extremamente elitizado no país, então é muito importante que tenhamos um espaço público como esse para ofertar o acesso a diversas formas de arte de maneira gratuita e acessível”, afirmou.
Acompanhada de sua neta, a aposentada Maria Eliana da Costa, 64, apreciou a atividade e também destacou a importância de espaços culturais para a celebração do passado e a reflexão acerca do futuro.
“Atividades desse tipo são muito importantes para nossas crianças, para que elas possam conhecer melhor nossa cidade, nossa história, nosso passado e até as nossas vidas. Há coisas aqui que me recordam a minha juventude e que minha neta nunca teria contato no dia a dia, então acho realmente que seja fundamental que esses espaços continuem existindo”, destacou.
Por Guilherme Pacheco / Semasc
Foto: Diego Lima/Semasc