De acordo com o mais recente estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), divulgado em 2020, o Brasil testemunhou um significativo aumento de 23% nos casos de intoxicação relacionados à utilização de produtos químicos na limpeza. Esse preocupante crescimento motivou os consumidores a procurarem alternativas mais seguras e ecologicamente sustentáveis para manter suas residências limpas e saudáveis.
A mesma pesquisa demostrou que os produtos de limpeza representam a segunda maior causa de intoxicação em ambientes domésticos, ficando atrás apenas dos remédios. As principais formas de intoxicação incluem a exposição oral, pela ingestão acidental dos produtos, a inalação de vapores tóxicos provenientes de algumas substâncias presentes nesses produtos e o contato direto com a pele.
José Roberto Campanelli, diretor e fundador de uma rede de franquias que atua como intermediadora de serviços domésticos, compartilha sua visão sobre essa questão crucial: “A saúde das nossas profissionais parceiras e clientes é uma prioridade na nossa empresa, orientamos sempre sobre os riscos associados ao uso de produtos de limpeza agressivos”, destaca.
Vale ressaltar que as famosas “misturinhas” são as principais causas das intoxicações. “Os produtos de limpezas são produzidos através de substâncias químicas, que quando misturadas de forma imprudente geram gazes tóxicos que podem afetar profundamente a saúde, sendo errôneo e perigoso misturá-los com a intensão de potenciar a ação de limpeza. Nós recomendamos às nossas profissionais parceiras a não praticarem as misturinhas e, ao manipularem produtos de limpeza, manterem o ambiente arejado, promovendo proteção a todos”, conclui Campanelli