Em fevereiro, os brasileiros sentiram o impacto do fim do Bônus de Itaipu na conta de luz: o valor da fatura subiu 16,80%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse bônus, aplicado em janeiro, havia gerado um alívio temporário ao distribuir créditos referentes ao saldo positivo da hidrelétrica em 2023. Na época, o governo estimou que até 78 milhões de brasileiros poderiam ter uma redução de até R$ 49 na conta de energia.
Mas essa não foi a única alta recente. Nos últimos 12 meses, o IPCA já acumula um aumento de 5,06% nas tarifas elétricas, tornando o custo da energia um peso ainda maior para famílias e empresas. Como resultado, encontrar formas de reduzir o consumo e economizar na conta de luz se torna cada vez mais essencial.
Além do impacto no bolso dos consumidores, o aumento nas tarifas pressionou a inflação oficial (IPCA), que chegou a 1,31% em fevereiro – a maior alta desde março de 2022. O encarecimento da energia afeta diretamente o orçamento das famílias, especialmente as de menor renda, que destinam uma parte significativa de sua renda para pagar a conta de luz. Já no setor industrial, a energia pode representar até 40% das despesas operacionais, comprometendo a competitividade e a lucratividade das empresas, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Neste cenário, alternativas que ajudam a enxugar a fatura no final do mês têm ganhado espaço entre os consumidores, como a LUZ, startup do Grupo Delta Energia. Isso significa que o consumidor não precisa investir em uma estrutura de painéis solares ou fazer qualquer alteração na rede elétrica — em vez disso, ele contrata um serviço de assinatura de energia renovável, que funciona por meio da Geração Distribuída (GD). Nesse modelo, a energia gerada nessas fazendas é injetada na rede elétrica e convertida em créditos, que são abatidos diretamente na fatura do consumidor, reduzindo o valor final da conta.
“A LUZ nasceu para democratizar esse acesso”, explica Pedro Somma, CEO da LUZ e especialista no setor de energia. “Nosso modelo conecta consumidores às nossas fazendas solares, permitindo que qualquer pessoa reduza sua conta de energia sem burocracia, custos de investimentos e com uma fonte de energia mais sustentável.”
Mais dicas para driblar a alta da energia
Para além da solução oferecida pela LUZ, existe uma série de boas práticas que é possível adotar no dia a dia. Antes de tudo é necessário compreender melhor a lógica por trás da nossa conta de energia. “Atualmente é impossível acompanhar o seu consumo. A falta de transparência e clareza na conta faz com que o consumidor se torne refém e sempre tenha uma surpresa desagradável no fim do mês. A LUZ foi criada para ajudar o consumidor a monitorar seu gasto de energia em tempo real, compreender de fato os custos na fatura e economizar de forma simples. Além disso, possibilitamos a previsão do valor da próxima conta com base nos hábitos de consumo”, explica.
Saber ler a fatura mensal ajuda, portanto, a conhecer o perfil de consumo do indivíduo ou de uma família e, a partir disso, tomar decisões mais informadas para evitar desperdícios. Outras dicas práticas são:
- Otimize o uso de equipamentos de refrigeração e aquecimento
Geladeiras, freezers, ar-condicionado e aquecedores são alguns dos aparelhos que mais consomem energia ao longo do dia. “Uma dica importante é ajustar a temperatura desses equipamentos para evitar consumo excessivo – no caso do ar-condicionado, por exemplo, manter entre 23°C e 25°C reduz o gasto energético. Além disso, manter borrachas de vedação em bom estado e evitar abrir a geladeira por muito tempo também ajuda a evitar desperdícios”, recomenda Somma.
- Evite o consumo silencioso de energia
Muitos aparelhos continuam consumindo energia mesmo desligados, apenas por estarem conectados à tomada. “Esse gasto invisível pode representar até 12% do valor da conta. Tirar equipamentos da tomada ou usar filtros de linha com botão de desligamento pode ajudar a evitar esse desperdício”, recomenda.
- Dê preferência a lâmpadas de LED e sensores de presença
Lâmpadas incandescentes e fluorescentes ainda são comuns em muitas residências, mas a tecnologia LED é bem mais eficiente. “Além de durarem mais, elas consomem até 80% menos energia, o que pode trazer uma boa economia ao longo do tempo”, afirma.