Em menos de um mês o Brasil foi atingido por três ciclones extra tropicais. Um fenômeno que era mais raro de atingir o solo brasileiro, este ano se intensificou. O ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul na última quarta-feira (12), levou ventos fortes também para o litoral de São Paulo.
No Sul, mais de 18 mil pessoas ainda contabilizam os estragos e, quase, 900 estão desabrigadas (em abrigos públicos) ou desalojadas (recebendo abrigo em casa de amigos e parentes).
A Defesa Civil pede a população doações como: alimentos não perecíveis e itens de limpeza. Para doar é necessário contatar o órgão através do telefone 199.
Fatalidades
Um idoso morreu no Rio Grande do Sul ao ter sua casa atingida por uma árvore. Em São Paulo, uma estudante de autoescola teve o carro atingido por uma árvore e uma idosa faleceu ao receber uma descarga elétrica por fios derrubados pela força dos ventos.
Ao todo seis estados foram atingidos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e, a queda de temperatura devido ao fenômeno, atingiu o Mato Grosso com cidades com temperaturas de 6º C.
O que é ciclone extratropical
Um ciclone não é nada mais que uma área de baixa pressão, em torno da qual os ventos sopram no sentido horário no Hemisfério Sul e no sentido anti-horário no Hemisfério Norte. Isso se deve ao fato de que os ventos sopram de alta para baixa pressão. Esses sistemas de tempestades são chamados de ciclones frontais de latitude média, ciclones extratropicais, ciclones de ondas ou simplesmente ciclones frontais.
O fenômeno natural é originário de tempestades, que se formam no sul do oceano atlântico por causa do ar quente tropical e o ar polar. Após esse choque térmico, nuvens gigantes que podem medir mais de 15 km se formam e começam os ventos.
O ciclone extratropical é mais comum do que imaginamos, porém raramente atingem com tanta força o solo, normalmente ficam somente no oceano e os ventos podem atingir 160km/h.