A distorção de imagem é um problema psicológico e afeta a forma como uma pessoa percebe seu próprio corpo ou aparência. Isso pode ter impactos significativos na saúde mental e na qualidade de vida, sendo importante entender suas causas e formas de tratamento. Ele ocorre quando a percepção de alguém sobre si mesmo está significativamente alterada em relação à realidade e se manifesta em várias formas, como a percepção exagerada do próprio corpo estar muito acima do peso ou a crença de um defeito físico ser mais pronunciado do que realmente é.
Esse fenômeno é frequentemente associado a distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia, mas também costuma afetar pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo e outros problemas psicológicos. A distorção de imagem pode levar a comportamentos prejudiciais, como dietas extremas, exercícios excessivos ou procedimentos estéticos desnecessários.
Para tratá-lo, é essencial abordar o problema de forma holística, envolvendo tanto o aspecto psicológico quanto o comportamental. “Primeiro, é fundamental compreender o contexto da distorção de imagem. O diagnóstico é uma parte crucial, pois envolve identificar quaisquer transtornos subjacentes que possam estar contribuindo para o problema”, explica a responsável técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, Alcilene Moreira.
Uma das abordagens mais eficazes é a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Ela é frequentemente utilizada para ajudar os pacientes a identificarem e modificarem padrões de pensamento disfuncionais que contribuem para a distorção da imagem corporal. “A terapia ajuda os indivíduos a reavaliarem suas crenças sobre a aparência e a desenvolverem uma percepção mais realista e positiva de si mesmos,” explica Moreira.
Outras formas de psicoterapia, como a terapia interpessoal e a terapia de aceitação e compromisso, também podem ser benéficas. Essas abordagens focam em melhorar a autoaceitação e reduzir a autoavaliação crítica.
Em casos onde a distorção de imagem está associada a distúrbios alimentares ou outras condições médicas, é importante um tratamento multidisciplinar. Isso pode incluir a colaboração entre psicólogos, nutricionistas e médicos. “Uma abordagem integrada ajuda a tratar os diferentes aspectos do problema de maneira abrangente,” destaca Alcilene Moreira.
Além das terapias, é fundamental trabalhar na promoção da autoestima e na educação sobre a imagem corporal. Programas de conscientização e suporte emocional, que envolvem atividades como grupos de apoio e workshops, podem auxiliar na construção de uma autoimagem mais saudável.
A distorção é um problema complexo que pode impactar significativamente a vida de quem o enfrenta. Geralmente, o tratamento eficaz requer uma combinação de psicoterapia, intervenção multidisciplinar e programas de apoio para ajudar os indivíduos a alcançarem uma percepção mais realista e positiva de si mesmos. Alcilene Moreira enfatiza a importância de buscar ajuda profissional para lidar com esses desafios e melhorar a qualidade de vida. “O tratamento é possível e eficaz quando abordado de maneira adequada e personalizada,” conclui.
Conheça a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE
Localizada na Av. Getúlio Vargas, Centro, a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE oferece o serviço de psicoterapia individual, escuta emergencial, psicodiagnóstico, ludoterapia e estimulação cognitiva para o público interno e externo (crianças a partir de sete anos e adultos até 70 anos). Os atendimentos são realizados por profissionais especializados ou alunos, sempre supervisionados por professores. O serviço tem um valor simbólico e pode ser marcado pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou presencialmente na unidade.