As emoções são partes fundamentais da vida. Elas são como uma casa (interna), que sem manutenção, cuidado e reparos não se sustenta e pode desabar a qualquer momento, desalojando quem mora nela. Ciente da importância de cuidar da casa interna, – das emoções – a psicóloga, arteterapeuta, e autora do livro infantil “A Casa de Pedro”, Cecília (Ciça) Rocha, sugere uma série de exercícios e reflexões de autoamor, visando fortalecê-la e trazer novos ares para que a caminhada das pessoas se torne mais leve e repleta de confiança.
As emoções são partes fundamentais da vida. Elas são como visitas que batem à porta da nossa casa (interna). Sobre esse mundo interno, a psicóloga e arteterapeuta Cecília (Ciça) Rocha ressalta que como toda casa, ela precisa de luz, de limpeza, de cuidado e afago! Precisamos conhecer tudo o que guardamos dentro dela, quem deixamos entrar, pois sem manutenção, cuidado e reparos não se sustenta e pode desabar a qualquer momento, desalojando quem mora nela. Ciente da importância de cuidar da casa interna, – das emoções – a psicóloga, arteterapeuta, e autora do livro infantil “A Casa de Pedro”, Cecília (Ciça) Rocha, sugere uma série de exercícios e reflexões de autoamor, visando fortalecê-la e trazer novos ares para que a caminhada das pessoas se torne mais leve e repleta de confiança.
Na trajetória para exercitar o autoamor e fortalecer a casa interna, o primeiro passo, segundo Ciça Rocha, é tornar-se protagonista da própria vida. Assim, sugere a psicóloga, ao invés de esperar que os outros façam algo por você, coloque nas próprias mãos a matéria-prima necessária para a construção do que deseja. “O poder de realizar algo, de transformar e de criar é sempre da própria pessoa”, afirma a arteterapeuta, encorajando as pessoas a se encherem de poder pessoal e discernimento para conseguirem realizar o que é possível ser realizado com as próprias forças.
Cuidar das emoções é o segundo passo. Aqui, Ciça aconselha a nutrir a alma e o espírito com o que traz vida e alegria. Nesse sentido, a psicóloga sugere que o indivíduo identifique o que faz bem a si próprio, traz alegria e o enche de vida. “Ao descobrir o que traz vida a nós mesmos, encontramos o alimento de nossa alma e o oxigênio de nosso espírito. Identificar o que é inegociável para nós próprios é um ato de autoamor e autocuidado imensurável”, diz.
O terceiro passo é dialogar com as emoções desagradáveis. Nesse sentido, Ciça sugere que, ao ser visitada pela raiva, por exemplo, a pessoa lembre-se de conversar com essa emoção, perguntando-se: “qual limite meu está sendo ultrapassado? Qual necessidade minha não está sendo atendida?”. Quando a emoção predominante for a tristeza, a arteterapeuta recomenda que o indivíduo se lembre da importância desse afeto para fazer refletir, melhorar e transformar. E se a tristeza ou a raiva demorar para passar, diz a psicóloga, a pessoa deve se perguntar o que precisa cuidar para que o amor e a alegria voltem à sua vida.
Descobrir nossas forças e talentos é a quarta etapa. “Todos temos pontos a desenvolver, mas também pontos fortes e singularidades que nos diferenciam dos demais. Quando conhecemos nossas forças, dons e talentos, a caminhada se torna mais leve”, afirma Ciça. Assim, orienta a psicóloga: aproprie-se das suas forças, use-as com sabedoria, deixe-as serem vistas, reconheça-as em você e amplie-as ainda mais.
Tomar consciência do valor das relações afetivas é o quinto passo. Assim, segundo Ciça, para transformar a vida em amor e respeito, é fundamental que a pessoa se convença que tem dentro de si o melhor amigo: aquele que manda o tédio embora, que inspira, que encoraja para enfrentar os desafios da vida com confiança e paixão, que faz rir dos próprios erros e que transforma tudo em um lugar sem medo. Com o objetivo de despertar o indivíduo a respeito do poder da amizade, a arteterapeuta indica escrever frases carinhosas e amorosas para si mesmo e marcar encontro com um amigo.
O sexto passo é ter autorrespeito. Conforme a psicóloga, o indivíduo respeita mais a si próprio e cuida mais de si mesmo quando coloca limites claros e prioriza seus sentimentos, necessidades e desejos. “Estabelecer limites é sagrado”, diz Ciça. Para a arteterapeuta, a pessoa que aprende a dizer não às demandas alheias afasta-se da amargura e da dor, manda embora o que nunca foi certo, fortalece-se e ilumina-se. “O limite é autoamor incondicional”, diz.
Confiar no plano perfeito de Deus (ou universo), escutar, ver seus sinais e seguir adiante é o sétimo e último passo. Segundo Ciça, para que a pessoa goste e cuide mais de si mesmo, ela precisa compreender que tudo que acontece em sua vida conspira para seu bem maior. Nesse sentido, as portas fechadas são mensagens para que caminhe por outra estrada e os desafios são chaves para os portais que precisa acessar. Tudo tem um motivo e um sentido”, finaliza.