A Defesa Civil do Amazonas iniciou o workshop de processo participativo para a elaboração técnica e colaborativa do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, que começou hoje e continuará até amanhã no Centro Cultural dos Povos da Amazônia.
O evento destina-se aos sete estados da região Norte do país: Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima, Tocantins e Rondônia, com o objetivo de promover o engajamento de atores estratégicos dos diversos segmentos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec).
Para o secretário de Defesa Civil do Amazonas, Coronel Máximo, que realizou a abertura do evento, o workshop é uma etapa importante na construção do documento em nível estadual e nacional.
“Este encontro serve como uma grande oportunidade de alinhamento entre gestores e membros da Defesa Civil no país inteiro, que, com o apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, garantem um novo marco na história da Defesa Civil do país”, ressaltou.
Sobre o projeto
O projeto de elaboração da proposta do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil tem como objetivo estabelecer diretrizes, estratégias e metas para a gestão de riscos e desastres no país, a serem implementadas em todo o território brasileiro.
Sob a coordenação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, a iniciativa é desenvolvida em parceria com o Laboratório HANDs (LabHANDs) do Departamento de Engenharia Industrial do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, que lidera uma equipe técnica interinstitucional composta por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
O coordenador-geral de articulação da Defesa Civil Nacional, Reinaldo Estelles, apresentou e explicou, em sua palestra no evento, o modelo do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.
“Apresentamos o modelo e as entrevistas feitas com agentes das Defesas Civis municipais e estaduais e com os próprios afetados, com foco no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. É importante fazer isso no fórum para que as Defesas Civis entendam em que pé está o Plano. É uma questão de transparência e de ouvir o que o setor de gestão de riscos tem a falar”, destaca Estelles.