Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Aquicultura da Universidade Nilton Lins irão apresentar nesta semana, em Portugal, os trabalhos produzidos na instituição amazonense voltados para o desenvolvimento da piscicultura no Estado, por meio do melhoramento genético e aperfeiçoamento de técnicas e tecnologias utilizadas pelos criadores locais.
Também na Europa, os professores Silvia Umeda Gallani, Renato Ferraz (Nilton Lins) e Adalberto Val (INPA) participaram na semana passada do workshop “Aquicultura Sustentável – Impactos Ambientais e Segurança Alimentar”, organizado pela Academia Brasileira de Ciências juntamente com a Academia Nacional de Ciências da Alemanha Leopoldina, em Berlim.
O principal resultado do workshop, destinado principalmente a pesquisadores de pós-doutorado e que reuniu cientistas da América do Sul e da Europa, foi um policy brief, documento a ser publicado e distribuído por ambas academias, apresentando as necessidades de implantação de políticas de ação no setor, a partir da revisão, avaliação e discussão dos desafios atuais e emergentes na aquicultura sustentável.
Sustentabilidade
Referência nacional e internacional em pesquisas do setor, o PPG Aquicultura da Nilton Lins é um programa de Mestrado e Doutorado realizado em Manaus, em associação com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
As atividades e pesquisas do PPG já foram destaque em diversas publicações especializadas no exterior e também no Simpósio Internacional de Genética em Aquicultura, realizado em dezembro de 2022, no Chile.
A vice-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação da Nilton Lins, Cleuciliz Santana, destacou ainda, que as novas abordagens da aquicultura no Amazonas terão impactos positivos no cotidiano econômico e social dos piscicultores de toda a região, uma vez que será possível produzir maior quantidade de peixes, com melhor qualidade e menores custos, de forma mais sustentável e com respeito ao meio ambiente.
“A participação dos pesquisadores locais nestes eventos e a internacionalização cada vez maior das atividades realizadas pela Universidade, atestam a excelência da pesquisa realizada no Amazonas”, acrescentou Santana.
Por Betsy Bell e Marcelo Rocha