Para evitar danos e perdas econômicas à safra do abacaxi, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) orienta produtores rurais e agricultores familiares a intensificar o monitoramento da área de plantio do fruto. A orientação visa o combate à murcha virótica associada à cochonilha do abacaxi, praga que ataca a axila das folhas, raízes e a própria fruta.
De acordo com o instituto, a cochonilha é a praga que mais acomete a cultura do abacaxi no estado, causando à planta aspecto murcho, alteração na coloração, secamento e o encurvamento das bordas das folhas.
“Então, por estar escondida na raiz e axila das folhas, o monitoramento precisa ser contínuo, pois a praga é transportada de planta a planta por formigas”, explicou a coordenadora estadual do Projeto Prioritário do Abacaxi do Idam, Silvia Abreu.
A coordenadora aconselha que a inspeção ocorra, no mínimo, uma vez por mês, pois, dessa forma, é possível prevenir e identificar o problema fitossanitário em estágio inicial.
“A primeira medida preventiva é a utilização de mudas sadias, livres de cochonilhas. Depois da instalação do plantio, é preciso que o agricultor familiar e o produtor rural comecem o monitoramento para que a plantação realmente fique segura”, pontuou Abreu.
Orientações
Em caso de confirmação da infecção na área do plantio, deve-se fazer o controle da praga com a utilização de produtos fitossanitários, sempre acompanhado de um profissional.
“Em áreas com alto índice de ataque, é preciso remover as plantas com sintomas da infecção da área de plantio, e complementar com aplicação supervisionada de inseticidas nas plantas vizinhas, em um raio de até dois metros de distância, para realmente evitar proliferação da praga”, advertiu a coordenadora.
O Idam informa que, por meio de 75 Unidades Locais (UnLocs) e postos avançados próprios em todo o Estado, presta informações e assistência técnica em relação a como atuar no combate à praga.
Fotos: Silvia Abreu e Marcos Garcia/Idam