No início do ano, uma das despesas que mais aflige os pais ou responsáveis de crianças e adolescentes em idade escolar é a compra do material para a volta às aulas. Uma das ferramentas que podem ser utilizadas para evitar o deslocamento pela cidade, e facilitar a economia, é o ‘Busca Preço’. O instrumento virtual desenvolvido pela Secretaria do Estado da Fazenda possibilita a consulta em toda a capital pelo espaço de tempo de 7 dias.
Tomando como base uma lista contendo 14 itens, que normalmente compõem a relação solicitada pelas escolas, técnicos da Secretaria da Fazenda identificaram diferença de preços de 1.777%. Nesta sexta-feira (27), os especialistas consultaram o valor dos itens: mochila, caneta, caderno de uma matéria, caderno de 10 matérias, caneta, lápis, livro didático, régua, bloco de anotações, corretivo, marca texto, apontador, borracha e estojo. A lista completa com os valores mais baixos ficou em torno de R$ 104,54, já a mais cara atingiu o custo total de R$ 1.962,36.
A pesquisa de custo foi realizada direto no site da Secretaria de Fazenda, www.sefaz.am.gov.br, colocando-se individualmente o nome de cada item constante na relação de material escolar de uma rede particular de ensino, para quem está matriculado no 2°ano do ensino médio.
“O Busca Preço foi desenvolvido pelo Governo do Amazonas para facilitar a pesquisa de qualquer item adquirido com nota fiscal. Tão logo a empresa emita o documento, a informação vai para base de dados da Sefaz, e em segundos, fica disponível para qualquer um que acesse a ferramenta. Há também a disponibilização dos valores mais recentes e com os preços mais vantajosos de uma forma de fácil identificação.
Ao lado desses valores, a Secretaria de Fazenda colocou a figura de um foguinho, destacando que esta operação é a mais recente”, explicou o chefe do departamento de Tecnologia da Informação, Rodrigo Albuquerque.
O técnico enfatizou ainda que não existe periodicidade para a utilização da ferramenta, mas é possível especificar a data da procura, assim como a região geográfica a fim de facilitar o acesso pelos possíveis clientes. “Os interessados podem consultar pelos itens comprados recentemente, nas últimas 24 horas, 48 horas e até 7 dias.
A Sefaz criou esse limitador para que o internauta tenha a maior chance de encontrar o produto na prateleira, já que em muitos casos, após essa data, muitos produtos já foram vendidos. Também criamos filtros por localização que delimitam a área em: 2 km, 5 km, 7 km, 10 km ou a cidade inteira. Isso facilita o acesso para pessoas que não tem condução própria, quem utiliza o sistema de transporte coletivo prefere comprar todos os artigos perto de casa”, esclareceu Rodrigo.
O funcionário Diepson Menezes, junto com sua esposa Gabriela Souto, que é técnica em saúde bucal, são pais de uma criança de 4 anos, e compraram todos os itens escolares sem consultar a ferramenta do Busca Preço. “Não sabíamos que podíamos acessar e analisar as diferenças dos preços, principalmente material escolar. Essa ferramenta ajuda muito para economizar, porque além do material solicitado pela escola, gastamos com o fardamento também, e também podemos utilizar para buscar outros itens mais em conta”, comentou a mãe.