Parece que o faturamento de mais de R$ 129 bilhões no ano de 2022 não é o suficiente, para que o Governo Federal olhe para o Amazonas com mais carinho. O valor atribuído pelas mais de 480 empresas, boa parte delas multinacionais, como: Yamaha Motor, Samsung, Moto Honda, Harley-Davidson, Faber-Castell, BIC, Procter & Gamble, dentre outras, não foi o suficiente para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, empossado no dia 1º de janeiro de 2023, nomeasse as vagas do autoescalão da autarquia que comanda o Polo Industrial de Manaus, Suframa.
A AGU definiu em parecer encaminhado a Suframa de nº Conjur-MDIC/CGU/AGU nº 00001/2023, nesta quinta-feira (26), assinado pelo advogado da União e coordenador-geral de Produtividade e Competitividade, Marcos Henrique Oliveira Andrade Góis, que o servidor substituto do cargo de Superintendente-Adjunto Executivo (SAE) possa assumir as atribuições do superintendente da Suframa, no caso de vacância do titular.
Com o embasamento jurídico oficial, a economista Ana Maria Souza, atual superintendente-adjunta executiva, substituta, poderá, assim, desempenhar as atribuições regimentais de superintendente da Zona Franca de Manaus até a nomeação de um novo titular.
“Neste período de transição, vamos reorganizar as rotinas de processos garantindo o funcionamento da Suframa e da Zona Franca de Manaus em todos os Estados em que atuamos, até a nomeação do novo superintendente”, destacou a economista e agora superintendente da autarquia, Ana Maria Souza.
O impasse havia sido gerado após a publicação da exoneração do general Algacir Antônio Polsin, do cargo de superintendente da Suframa, no último dia 2 de janeiro, acompanhada da exoneração do servidor Marcelo Souza Pereira, então superintendente-adjunto executivo, que seria o substituto regimental do superintendente.