Vereador presta homenagem ao principal nome da ideologia política no país
Olavo de Carvalho, escritor e filósofo brasileiro, é o principal nome do pensamento da direita brasileira. Considerado pai da nova direita no país, ele rejeitava o título e, apesar de uma visão refinada muito à frente de sua época, o autor de mais de 40 livros estava longe de ser unanimidade.
Nesta terça-feira, 24 de janeiro, é o dia que marca um ano de sua morte. Para o vereador Peixoto (Pros), a data é uma oportunidade de ressaltar a importância do escritor que transformou o pensamento crítico da política brasileira.
“O professor Olavo foi um homem com um pensamento muito acima da média nos últimos anos. Não é um escritor restrito a quem gosta e quer fazer política, é pra quem quer expandir o pensamento crítico e analisar o cenário social brasileiro. O legado de Olavo é patrimônio intelectual da literatura moderna brasileira”, destaca o parlamentar.
Com ideias voltadas ao conservadorismo, religião e política, seus livros e cursos sempre tiveram grande procura e tornaram-se símbolos da direita, mesmo o próprio autor se considerando independente e sendo apenas um “analista da realidade”.
“Ao fazer essa reflexão sobre a importância de Olavo para o movimento político-social da direita expresso, também, a importância de procurar estudar sobre a ideologia e fazer nossas próprias conclusões. Todo cidadão que ama o Brasil e quer que o país dê certo deveria ler uma obra de Olavo. Suas ideias tem um grande protagonismo nos dias que vivemos e dá uma ideia do que pode vir se tornar”, enfatiza Peixoto.
O vereador ressalta ainda a falta que o escritor faz no momento atual, já que Olavo criticava a revolta como forma de expressar os descontentamento com a situação política. A verdadeira revolução, a qual pregava o professor, é através da criação da intelectualidade do povo brasileiro.
“Se eu não concordo com o Governo Federal não tenho o direito de provocar quebra-quebra. O que me cabe é analisar, organizar formas inteligentes de me posicionar contra e cobrar. Não é através da violência e de atos sem fundamentação que vamos construir um país melhor”, complementa.