O voo em questão, o AV-116, de quase seis horas de duração, era realizado por um Airbus A320neo registrado sob a matrícula N765AV e havia decolado às 16h03 locais, conforme reporta o site argentino Aviacionline.
Segundo informações oficiais da Aeronáutica Civil da Colômbia, quando foi realizada a inspeção de manutenção posterior à chegada do jato, duas pessoas foram encontradas mortas no trem de pouso.
A companhia aérea explicou que “o protocolo de segurança foi ativado imediatamente” e as autoridades da Colômbia e do Chile também foram notificadas para iniciar a investigação do caso, cujos procedimentos técnicos foram realizados pelo Corpo de Investigações Técnicas (CTI) da Procuradoria Geral da República.
A Avianca acrescentou ainda que “dentro dos seus processos de segurança, antes do início de cada voo, inspeciona a aeronave e o perímetro”, mas que “a segurança aeroportuária, o controle das áreas restritas e o controle do seu perímetro está a cargo das autoridades e administradores aeroportuários.
“A companhia aérea está atenta para colaborar com o aeroporto e autoridades locais para esclarecer o caso e que sejam tomadas as medidas necessárias para que eventos como estes não voltem a ocorrer”, concluíram.
É situação comum, embora mais na África, que os imigrantes ilegais recorram a se esconder nos porões de bagagens ou nos compartimentos do trem de pouso das aeronaves, tentando fugir de seu país. Essas situações muitas vezes terminam em tragédias, como foi o voo AV-116 da Avianca.
Ainda no final do ano passado, conforme informado pelo AEROIN, um homem da Gâmbia entrou sem ser notado num voo da TUI Airlines para o aeroporto Gatwick, em Londres, operado por um Boeing 737 MAX. Após o pouso da aeronave no destino, o corpo foi achado na parte de baixo da aeronave.