Amalária é uma doença infecciosa, transmitida a pessoas pela picada de mosquitos fêmeas infectadas. Após a confirmação do diagnóstico, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pretende eliminar o parasito da corrente sanguínea da pessoa, interrompendo o agravamento da doença e deve ser ser feito até o final, mesmo que o paciente não apresente mais sintomas.
Com a picada do mosquito, o parasito inicia o ciclo de reprodução no corpo do indivíduo infectado. Depois de pelo menos uma semana, surge um quadro variável, que inclui febre alta, dor de cabeça, calafrios, tremores e muito suor. Muitas pessoas, antes de apresentarem essas manifestações mais características, também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
O mosquito da espécie Plasmodium falciparum é o maior responsável por casos graves de malária. Nesse quadro clínico, se não houver tratamento, há chance de se desenvolver a chamada malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença.
Além dos sintomas correntes, também pode aparecer ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Se não for diagnosticada e tratada a tempo, a malária pode levar ao óbito. Por isso, com o surgimento dos sintomas, é fundamental que o paciente busque, o mais rapidamente possível, uma unidade de saúde. Gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a uma maior gravidade da doença.