O recente retorno da fumaça às áreas urbanas de Manaus, proveniente das queimadas na região, tem intensificado os problemas respiratórios na população, especialmente entre crianças e idosos. A situação é preocupante para a saúde, afetando a qualidade de vida e aumentando o risco de doenças respiratórias.
Segundo Walter Netto, pneumologista, “a exposição prolongada a partículas finas de fumaça agrava quadros respiratórios crônicos como asma e bronquite e aumenta o risco de infecções respiratórias, já que essas partículas podem chegar até os pulmões e causar inflamação nas vias aéreas”.
Com o ar saturado de poluentes, o médico alerta que é essencial o uso de máscaras em ambientes externos e a redução das atividades físicas ao ar livre. Para proteger a saúde, o especialista recomenda a manutenção de ambientes fechados bem ventilados e o uso de purificadores de ar, quando possível, para minimizar os efeitos da poluição interna.
“Nossa preocupação é com a alta vulnerabilidade de crianças e idosos, que apresentam sintomas mais graves diante da poluição intensa”, completa Walter.
O especialista aponta que ações de prevenção e conscientização da população são importantes para evitar uma crise de saúde ainda maior, já que as queimadas são recorrentes na região amazônica.